Demanda, estoques curtos e atraso no plantio dos EUA sustentam soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em alta. Foi a quinta sessão seguida de ganhos.
A boa demanda nos Estados Unidos e no mercado global de óleos vegetais sustentou as cotações. O atraso do plantio inicial nos Estados Unidos pelo clima desfavorável completou o cenário positivo.
Hoje (20) o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai divulgar o primeiro número para a semeadura americana. O mercado aposta em um número de 3%. O relatório será divulgado às 17hs.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 183.986 toneladas na semana encerrada no dia 15 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA. O mercado esperava o número em 250 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 337.159 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado for a de 551.779 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 54.993.243 toneladas, contra 32.836.603 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 16,50 centavos de dólar por libra-peso ou 1,15% a US$ 14,49 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,36 ½ por bushel, com ganho de 14,00 centavos ou 0,98%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo avançou US$ 4,90 ou 1,2% a US$ 411,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 53,87 centavos de dólar, perda de 0,37 centavo ou 0,68%.