Conheça Alysson Paolinelli, visionário do agro indicado ao Nobel da Paz
O Brasil pode receber, neste ano, o seu primeiro Prêmio Nobel da Paz. O ex-ministro da Agricultura, engenheiro agrônomo Alysson Paolinelli foi indicado pelo seu papel de estimular o desenvolvimento à pesquisa científica aplicada ao campo e, assim, possibilitar os grandes saltos nos indicadores na agricultura brasileira, o que fez com que o país se tornasse um dos maiores agentes de segurança alimentar do mundo. Abaixo, no texto e vídeos, conheça um pouco mais de Alysson Paolinelli.
O assunto foi o tema principal de uma live realizada pela Organização das Cooperativas Brasileiras e que contou com a participação do presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, o próprio Alysson Paolinelli, e o economista Ricardo Amorim, um dos maiores influenciadores do Brasil – que atuou como moderador. A OCB é uma das 163 instituições do Brasil e do exterior, representando 73 países, que apoiam a indicação do brasileiro ao Nobel.
Paolinelli contou um pouco da história e dos desafios vividos pelo país, no passado, para produzir e alimentar os brasileiros. Também discorreu sobre a criação da Embrapa e de como a empresa precisou de estratégias para estimular a pesquisa e aumentar a produtividade no campo. Sobre sua indicação, o ex-ministro disse apenas o seguinte: “se eu receber esse prêmio, é para dividí-lo com os homens e mulheres da Ciência, do campo e, claro, com as cooperativas. Não é um prêmio para mim, mas para o Brasil. Se um dia o nosso país foi problema, hoje ele é a solução.”
A indicação de Paolinelli foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel (The Norwegian Nobel Committee), no dia 22 de janeiro, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Durval Dourado Neto. A academia (educação, ensino, pesquisa) e o setor primário foram os maiores apoiadores, mas destaca-se também o reconhecimento mostrado por instituições da indústria e dos serviços.
Visionário, Paolinelli já antevia desde os anos de 1960 que o futuro dependia da transformação da agricultura tradicional. Foi dele o impulso que inaugurou uma nova era no campo, cujos impactos socioeconômicos, de sustentabilidade e desenvolvimento humano estão presentes até hoje.
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