soja transgênica

Ministério da Agricultura ouve o Paraná e altera calendário de plantio

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
soja transgênica

 

#souagro | O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou nesta quinta-feira, em Diário Oficial, o calendário para o plantio da soja na safra 2021/22, com algumas alterações e obrigatoriedade de implementação em 20 estados brasileiros. O movimento teve à frente órgãos e entidades da agricultura paranaense, encaminhando sugestões e liderando reuniões em várias frentes.

A semeadura da soja que, até o momento, era estabelecida somente nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Tocantins, passa ser obrigatória também, a partir desta safra, nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e São Paulo.

A Portaria 388 foi publicada na quarta-feira e a Portaria 399, com uma série de restrições aos produtores rurais. O objetivo principal é o efetivar o Plano Nacional de Controle da Ferrugem da soja. No Paraná, o calendário de semeadura da soja passou de 10 de setembro para 13 de setembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022, sempre observando os critérios favorável aos agricultores.

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De acordo com o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Norberto Ortigara, trata-se de um avanço em direção à proteção do principal ativo agrícola do Brasil, a soja, no combate e monitoramento da ferrugem asiática. A partir disso, é possível estabelecer uma linha importante para coexistirmos com essa enfermidade”, salienta Ortigara, destacando que a tendência é de crescimento de área de plantio da soja para a safra 2021/22, com quase 29% do território paranaense coberto com soja.

“Na prática, a fiscalização vai considerar que as plantas só podem emergir a partir do dia 13 de setembro. Pode plantar uns dias antes? Pode, contanto que o produtor conhecendo a sua região saiba quanto tempo vai demorar para essa planta emergir e respeitar o dia 13 como referência”, enfatiza o gerente de sanidade vegetal da Adapar, Renato Rezende.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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