biometano suíno

Inovação: conheça o 1º caminhão movido a biometano suíno

Débora Damasceno
Débora Damasceno
biometano suíno

#souagro| Um caminhão totalmente movido a biometano suíno foi apresentado em Sorriso no Mato Grosso, é o primeiro com a tecnologia no Brasil. Quem conheceu o veículo no último dia 28 foi a ministra ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina que escreveu em uma publicação: “Conheci esse projeto muito sustentável. Eles utilizam biodigestores para tratar os resíduos orgânicos provenientes da carne suína. Com isso, é possível obter biogás para geração de energia e também os biofertilizantes, que servem como adubo.”

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O veículo é equipado com um motor híbrido movido a biometano e também por óleo diesel, o protótipo foi desenvolvido por meio de uma parceria entre a Universidade do Vale do Taquari (Univates) e a Nutribrás Alimentos, empresa pioneira no processo de suinocultura autossustentável no Brasil.

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Segundo o diretor presidente da empresa responsável, Paulo Lucion, a próxima etapa do projeto consiste no aperfeiçoamento do protótipo e, em breve, expandir a tecnologia para os demais veículos da frota que inclui veículos leves, caminhões, ônibus e tratores agrícolas.

“Essa mudança proporcionou a criação de um novo ciclo de produção. Os suínos são alimentados com ração composta de soja e milho. Por sua vez, os rejeitos orgânicos retornam para a cadeia produtiva seja como adubo, energia elétrica e, a partir de agora, como combustível de caminhões.”

biometano suíno
Ministra Tereza Cristina com o 1º caminhão de biometano do Brasil

Por meio deste processo, os dejetos suínos passam por tratamento específico para a extração de biogás e biofertilizantes revertidos, respectivamente, na redução do custo de energia elétrica e em adubo orgânico capaz de potencializar as lavouras de soja e de milho.

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A ministra Tereza Cristina descreveu que essa iniciativa é um grande passo de inovação: “Com pesquisa e desenvolvimento, o biogás é transformado em biometano, um biocombustível que tem potencial para substituir o gás natural veicular, o GNV. E a ideia é adaptar o biocombustível para mais veículos da agroindústria. É inovação, é tecnologia, é sustentabilidade. É o agro do Brasil.”

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(Débora Damasceno / Sou Agro com agências)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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