Incêndios deixam rastro de destruição na fronteira do Brasil com Argentina
#souagro| Duas cidades de dois países diferentes estão sendo castigadas pelos incêndios que atingem mais de 800 mil hectares de área, são os municípios de São Borja, no Rio Grande do Sul e Santo Tomé, na Argentina. O governo gaúcho enviou bombeiros para auxiliar no combate ao fogo na fronteira. O fogo começou no país vizinho, só que as chamas se alastraram tão rapidamente que se aproximaram da área urbana de São Borja, mas segundo o Prefeito o município, Eduardo Bonotto, uma força tarefa foi montada para acabar com o incêndio nos trevos de acesso à São Borja e a área continua sendo monitorada.
Assista o vídeo:
Com a situação complicada vivida pelo país vizinho, o governo do Rio Grande do Sul enviou equipes para auxiliar no combate aos incêndios. Em uma rede social, o governador da Província de Corrientes, Gustavo Valdés, agradeceu o auxílio do Brasil.
Chegada da chuva
Neste domingo (20) a chuva chegou a Província de Corrientes, o que gerou um pouco mais de alívio no trabalho dos bombeiros, mas as equipes continuam em campo para conseguir conter qualquer foco de incêndio. Em uma rede social, o governador Valdés diz esperar que o tempo continue colaborando.
Prejuízos e auxílio aos produtores afetados
Os incêndios rurais somados a seca extrema que atinge o país vizinho já causaram perdas de mais de 26 milhões de pesos ao sistema produtivo da Província de Corrientes. Em entrevista ao Télam, da Argentina, produtores rurais resumiram a passagem do fogo que já devastou mais de 800 mil hectares, como: “catástrofe”, “tragédia “, “dor”, “desamparo” e “desesperança”.
“É uma catástrofe da natureza, não sei se as pessoas conseguem entender. Muito prejuízo na produção, tristeza e desespero”, Pablo Sánchez, presidente da Associação de Sociedades Rurais.
Por conta dos prejuízos causados pelos incêndios, o governo argentino anunciou que vai destinar 500 milhões de pesos argentinos (moeda valendo 0,48 centavos de real em 21/02), em empréstimos para ajudar os produtores afetados pelos incêndios.
(Débora Damasceno/ Sou Agro)