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Greve pode ocorrer em dia de novo reajuste do diesel

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | Os aumentos sucessivos do óleo diesel – há previsão de novo reajuste nesta segunda-feira, algo em torno de R$ 0,30 por litro, desencadeou a possibilidade de uma nova mobilização dos caminhoneiros autônomos neste dia 1º de novembro. Ninguém se arrisca a dizer se realmente ocorrerá com força em todo o Brasil. No oeste e sudoeste do Paraná, particularmente as movimentações em torno das greves dos caminhoneiros costumam ocorrer pontualmente em Toledo (BR-467), Medianeira e São Miguel (BR-277) e em Realeza, respectivamente.

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Em nível nacional, a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores alerta os caminhoneiros para ficar em casa nas empresas ou nos postos. “Se for preciso fechar rodovias, vamos fechar, respeitando cargas vivas, hospitalares e veículos de passeio”, comenta Wallace Landim, o Chorão, presidente da Abrava. A orientação, segundo ele, é pela não circulação de caminhões nas rodovias. “Quem insistir em rodar, será parado e podemos sim, interditar as estradas”.

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O movimento é encabeçado pela Abrava, juntamente com o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística. Os caminhoneiros estão em estado de greve desde o dia 16 de outubro.

Uma concessão à greve é algo ventilado, caso o governo atenda as demandas da categoria. Entre elas, a mudança na política de preço dos combustíveis e cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário. Outra reivindicação envolve a aposentadoria especial a partir dos 25 anos de contribuição previdenciária. As altas têm relação com a paridade de preços de importação da Petrobras, atrelado ao dólar.

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Para os caminhoneiros, o congelamento por 90 dias do ICMS sobre as vendas dos combustíveis pelos governos estaduais, não vai aliviar muito em relação ao preço do diesel e o custo do transporte.

Em nota, a Confederação Nacional dos Transportados Autônomos diz compartilhar da insatisfação da categoria em virtude da precariedade das condições de trabalho e valores dos fretes.

O presidente do Sintropar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná), Antonio Ruiz, desconhece qualquer movimento da região envolvendo a greve. “Somente segunda-feira vamos poder avaliar se de fato provocará reflexos em todos os estados do Brasil”.

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As empresas de transporte de cargas também têm sentido na pele os reflexos dos sucessivos aumentos do óleo diesel e falta de uma política para a precificação do frete. “Não é por conta da greve, mas muitas empresas serão obrigadas a reduzir o seu volume de caminhões nas estradas para fins de transporte, devido ao custo operacional elevado”. A defasagem do frete, conforme Ruiz, é de no mínimo 29%.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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