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Genética e sustentabilidade é a aposta de raças zebuínas

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | As raças zebuínas expandem no Brasil com foco direcionado em genética e sustentabilidade. A visão empreendedora é manifestada pelo vice-presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Marcelo Ártico, marcando presença nesta semana no Show Rural Coopavel. “A nossa história está interligada ao Show Rural Pecuário. Iniciamos esse projeto juntos”, recorda o vice-presidente. “O Show Rural é uma feira de tecnologia e genética. Não trazemos um boi, mas sim a genética bovina”, destaca.

O zebu, como parte das raças existentes, tanto de corte como de leite, ocupa hoje 95% de todo o território pecuário do Brasil. “Avançamos pelas fronteiras brasileiras com as patas do zebu. Em todos os momentos, os pecuaristas, responsáveis pelo bem-estar e sanidade animal, se dedicam à qualidade no desenvolvimento tecnológico”. A atividade iniciou com a monta natural, passando posteriormente pelo processo de transferência de inseminação artificial e melhoria do IATF – Inseminação Artificial em Tempo Fixo. “E avançamos muito mais. Hoje temos a transferência do embrião, tecnologias sempre acessíveis aos criadores de zebu”.

O foco da ABCZ é melhoria genética com foco em sustentabilidade. “Queremos garantir carne e leite de qualidade, não só para o Brasil, mas para o mundo”, enfatiza Ártico. Ele lembra que há sete anos, em uma das conversas com Dilvo Grolli, ouviu do líder cooperativista o seguinte comentário: “Precisamos melhorar muito e exportar 10 vezes mais para a China nos próximos anos”, disse Dilvo, na época. “E esses números foram superados com tranquilidade nesses últimos anos”, salientou o vice-presidente da ABCZ.

As raças zebuínas são compostas por diversas sub-raças. A mais conhecida na produção de carnes é a nelore, depois o tabapuã, o brahman, indubrasil, sindi, guzerá. “Essas raças estão presentes no Brasil há mais de 300 anos”, comenta Marcelo Ártico. A última importação da índica ocorreu em 1962. “Hoje é o contrário. É o Brasil que exporta a tecnologia para os indianos”.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

 

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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