A Gulfood, a principal feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio — e uma das maiores do mundo – acontecerá entre os dias 13 e 17 de fevereiro, em Dubai, nos Emirados Árabes. E entre as mais de 400 organizações esperadas para o evento, uma delas, a trading Garra International, se destaca pelo profundo intercâmbio comercial que promove entre o Brasil e os países daquela região.

Essa relação tem se tornado cada vez mais importante para as exportações brasileiras de proteína animal. Em 2021, por exemplo, das 4,6 milhões de toneladas de carne de frango embarcadas, quase um terço (1,33 milhão) teve países como Emirados Árabes, Arábia Saudita e Iêmen como destinos, aponta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

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Com a Garra, a mesma tendência de alta pode ser observada, já que a empresa viu suas exportações para a Ásia e a África subirem consistentemente. Se em 2010, 57% de seus produtos que saíam do Brasil seguiam para o Oriente Médio, hoje este índice está em 65%. Todos, para desembarcarem, contam com a certificação Halal – que designa alimentos, produtos e serviços que podem ser consumidos por muçulmanos.

“O mercado de proteína halal vem crescendo ano após ano não só pela demanda dos países árabes, mas também por conta das comunidades muçulmanas espalhadas por todo o mundo”, afirma Frederico Kaefer, CEO da Garra. “Esse é um dos motivos que nos leva a ter uma presença qualificada na Gulfood, mas não só: uma feira de tal porte e com tamanha diversificação garante grande visibilidade à Garra e tem potencial de gerar grandes negócios”. Durante a Gulfood, a empresa estará no estande 310, localizado no Hall 3 da área de Meat & Poultry.

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Estratégia

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, entre 2021 e 2030 a exportação de carne de frango para o Oriente Médio deverá aumentar 23,5%, para algo em torno de 4 milhões de toneladas. A de carne bovina crescerá a um ritmo mais lento, de 1,1 milhão de toneladas por ano para 1,3 milhão.

Tal crescimento se explica principalmente pela expansão do poder aquisitivo de países em desenvolvimento, com a população, gradativamente, elevando seu consumo diário de alimentos de alta qualidade.

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Diante dessa tendência, a Garra, que já negocia 120 mil toneladas de proteína animal por ano — vendidas a cerca de 500 clientes em mais de 60 mercados -, tem um plano ao mesmo tempo ambicioso e factível: quintuplicar seu faturamento, passando de US$ 200 milhões para US$ 1 bilhão em dez anos. Nesse sentido, o Oriente Médio, bem como a Ásia e o norte da África, têm um papel fundamental.

“Há um enorme potencial de crescimento da oferta, pois estamos lidando com um mercado diversificado e de altíssima demanda. É com isso em mente que mantemos operações em dez países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Egito, Emirados Árabes e Austrália, e oferecemos soluções financeiras personalizadas para que todos possam comprar ou vender nos principais centros do mundo”, diz Frederico. “Os compradores, afinal, buscam, além de um produto de qualidade, relações de confiança e conexões relevantes.”

Sobre a Garra

A Garra é uma empresa de trading que combina expertise e uma rede internacional de contatos para criar conexões relevantes entre as duas pontas da cadeia de suprimentos de proteína animal, compradores e fornecedores. Com 26 anos de história, a companhia possui operações em mais de dez países e clientes em cerca de 60 mercados. A Garra oferece soluções completas, incluindo condições financeiras personalizadas, para maximizar os ganhos em cada operação.

(Comunicação Garra)

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(Vandre Dubiela/Sou Agro)