Eficiência do Plantio Direto requer rotação de culturas
#souagro | Uma das maiores sumidades sobre Sistema de Plantio Direto na Palha do Brasil, o engenheiro agrônomo Ricardo Ralisch, da UEL (Universidade Estadual de Londrina), proferiu palestra de abertura do evento Plantio Direto na Palha 2021, aberto nesta quinta-feira (15) e que terá prosseguimento nesta sexta-feira (16), na sede da AREAC.
Ralisch fez um resgate histórico da introdução do Sistema de Plantio Direito na Palha no Brasil e sua evolução ao longo dos anos. O Brasil conta com pouco mais de 33 milhões de hectares explorado com o plantio direto na palha, mas é preciso ressaltar um ponto relevante neste contexto, de acordo com o engenheiro agrônomo. “Nossos níveis de produtividade poderiam ser infimamente superiores, se a rotação das culturas fosse aplicada nessas áreas”, observa.
Para o engenheiro agrônomo graduado pela UEL, a cobertura permanente do solo é de suma importância para se obter bons rendimentos no campo. “Ela [cobertura] pode ser feita com palha, mas se optar por plantas vivas, será possível fomentar um serviço agroecossistêmico de alimentação da microbiologia do solo, de incorporação do carbono em forma de matéria orgânica, ajudando na produtividade e fertilidade do solo”, destaca. “Além da mobilização do solo, a cobertura permanente com plantas vivas e a rotação de culturas, são indispensáveis na agricultura”.
(Vandré Dubiela/Sou Agro)
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