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Aquicultura está presente em 75% dos municípios brasileiros

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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O Brasil é um dos países com maior potencial de desenvolvimento para a aquicultura no mundo. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo menos 75% dos municípios realizam algum tipo de produção aquícola. Nestas atividades, a piscicultura ocupa lugar de destaque, pois conforme a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), o País é o 4º maior produtor de tilápia do mundo. Para alavancar ainda mais esse crescimento, mirando principalmente no mercado externo, o segmento precisa seguir investindo em processos que aprimorem a qualidade do produto.

Neste cenário, a suplementação de rações com os chamados antioxidantes celulares, como o selênio e a vitamina E, estão entre as soluções que promovem a melhoria da qualidade e a durabilidade da mercadoria final. A doutora em aquicultura e gerente de vendas para aquicultura da Alltech, Carolina Farias, explica que, para atender os requisitos de exportação de pescados, a exigência é que, em média, a carne se mantenha fresca por pelo menos dez dias. “Esse tem sido um dos maiores desafios dos produtores brasileiros, principalmente de tilápia. Muitos fornecedores não conseguem entrar em mercados maiores por terem um produto com tempo de prateleira curto, que não atende os requisitos de exportação ou dos grandes varejistas”, explica.

Ainda conforme explica Carolina, dietas à base dessa categoria de antioxidantes dão suporte na redução do estresse e a oxidação celular no cultivo de peixes. Para a zootecnista, o selênio na forma orgânica é um dos antioxidantes minerais mais poderosos da natureza e, não à toa, uma das substâncias mais estudadas e comprovadas pela comunidade científica.  “Análises de parâmetro de frescor usadas, inclusive por redes varejistas, para recepcionar pescados, comprovam que uma dieta rica em antioxidantes diminui a deterioração da carne, aumentando seu tempo de prateleira”, afirma. A solução auxilia que as células da carne do pescado, mesmo após o abate, estejam protegidas da ação oxidante de radicais livres.

(Alltech)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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