Acidente avião agrícola

Acidente avião agrícola: causas ainda não foram esclarecidas

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
Acidente avião agrícola

 

#souagro | A imagem foi uma das mais impressionantes registradas em 2021. Em dezembro do ano passado, um avião modelo Ipanema, fabricado pela Embraer e considerado um dos mais seguros do mundo, caiu depois que as asas “dobraram” em pleno voo. As causas ainda não foram esclarecidas. O diretor-executivo do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), Gabriel Colle, encaminhou ofício para a Embraer reivindicando respostas céleres em relação ao acidente que por muito pouco não vitimou o piloto.

 

Veja ou reveja o vídeo do acidente com a aeronave agrícola:

 

“Ainda estamos no aguardo das respostas por parte do fabricante e do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Ninguém ainda se posicionou. Acredito que o relatório do Cenipa sobre o acidente será divulgado em breve”, comenta Colle. Em relação ao piloto, conhecido apenas por Fernando, o estado de saúde é bom, mas por motivos particulares, a família decidiu resguardá-lo até o resultado das investigações. “Nos interessa muito esse posicionamento das autoridades responsáveis, até porque o Brasil conta com uma frota desses modelos em várias regiões”.

O acidente, que no dia 8 de janeiro completará um mês, ocorreu em Lagoa da Confusão, no sul de Tocantins. Ambas as asas dobraram no ar durante um procedimento conhecido como alijamento. Um áudio, supostamente atribuído ao piloto da aeronave, diz que ele teria quebrado o braço, clavícula, algumas costelas e o joelho, saindo sem nenhum ferimento na região da cabeça ou dano em algum órgão vital. Um verdadeiro milagre.

Acidente avião agricola
Destroços do avião de pulverização que caiu no dia 8 de dezembro, em Tocantins: piloto sobreviveu

Frota aeroagrícola brasileira

A frota aeroagrícola brasileira entrou 2021 com 2.352 aeronaves, o que representa um crescimento de 3,16% no setor em 2020. 2020 terminou com 1.459 aeronaves agrícolas pertencendo a empresas que fazem o trato de lavouras para os produtores rurais – os chamados operadores de Serviço Aéreo Especializado (SAE). O número representa um incremento de 38 aparelhos durante o ano.  Ao mesmo tempo, 869 aeronaves estão com os chamados operadores privados (categoria TPP, segundo a Anac), que são fazendeiros, cooperativas ou usinas que têm seus próprios aviões – crescimento de 34 aviões e helicópteros. Sobre os combustíveis utilizados pela aviação agrícola no Brasil, são 1.135 aviões e helicópteros movidos a gasolina de aviação (avgas), 744 aviões movidos a etanol e 473 aeronaves que utilizam querosene de aviação (qav).

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com informações do Sindag)

 

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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