Governança e inovação estarão em debate no 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio
#sou agro| “O agronegócio brasileiro tem a clara oportunidade de assumir o protagonismo na oferta de alimentos, fibras e energia renovável, pois, ao se basear em ciência e tecnologia, consegue ser altamente produtivo e sustentável, preservando o solo, as florestas, os biomas e os recursos naturais.
Contudo, as mudanças na política internacional e no comportamento de investidores e dos consumidores exigem um grau mais elevado de governança não apenas no setor privado, mas também no âmbito público e um contínuo investimento em inovação para aprimorar ainda mais a produção sustentável”, afirma Gislaine Balbinot, diretora executiva da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio.
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Diante deste cenário, um dos principais eventos do agro no Brasil aprofundará o debate sobre a governança e a inovação, em meio a quatro painéis: Cadeias Produtivas e Inovação; Inovação e Mercados; Geopolítica e Governança; e Governança e Perspectivas. O 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio será promovido pela ABAG e pela B3, a bolsa do Brasil, no dia 7 de agosto, em formato híbrido, com o tema central Brasil Agro: Inovação e Governança.
As cadeias produtivas dependem da inovação para se manterem competitivas, uma vez que a criação de novas tecnologias possibilita maior rentabilidade, redução de custos, desenvolvimento de práticas sustentáveis e com menor emissão de carbono. Em uma mercado global, a conectividade passou a ser uma aliada para obter e divulgar informações relevantes, deixando a extensa cadeia do agro interligada e reafirmando como o país possui exemplos sustentáveis no setor, que inclui os biocombustíveis e as práticas integradas.
“Em se tratando da governança, a união entre a iniciativa privada e os órgãos públicos será fundamental para combater ideias e legislações precaucionistas e protecionistas que estão sendo promulgadas no mundo. Uma narrativa positiva e realista do agro brasileiro somada ao fortalecimento das instituições nacionais e internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) será uma grande contribuição para o crescimento sustentável do setor. A partir disso, será possível estabelecer perspectivas e cenários para o segmento”, destaca o presidente da ABAG, Luiz Carlos Corrêa Carvalho.
Em 2022, o Congresso Brasileiro do Agronegócio contou com mais de 700 pessoas e 170 jornalistas de todo o país presencialmente e mais de 6 mil acessos ao longo do evento. O público participante foi composto por empresários, líderes setoriais, autoridades públicas ligadas aos governos federal, estadual e municipal, diversos parlamentares, além de profissionais ligados ao agro.
(Com agências)