Nova cultivar de feijão se destaca pela tolerância ao escurecimento dos grãos
#sou agro| O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) lançou nessa semana em Ponta Grossa, a cultivar de feijão IPR Águia.
A solenidade foi realizada no Polo de Pesquisas da instituição, com presença do secretário de agricultura e do abastecimento, Norberto Anacleto Ortigara, do presidente do IDR-Paraná Natalino Avance de Souza, além de pesquisadores, produtores, técnicos, multiplicadores de sementes e especialistas de toda a cadeia produtiva do grão.
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CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS DOS GRÃOS DE IPR ÁGUIA
Leva cerca de nove meses até que os grãos de IPR Águia comecem a ficar com aquele aspecto oxidado que desagrada o brasileiro consumidor de feijão. Essa é a característica de maior destaque na nova cultivar do grupo comercial carioca desenvolvida pelo IDR-Paraná.
Esse atributo, há muito tempo reivindicado por toda a cadeia produtiva, é particularmente importante para os agricultores, pois possibilita a eles estocar a produção e ter maior autonomia para decidir sobre o momento de vender o produto.
IPR Águia tem ciclo de 88 dias, potencial produtivo em torno 4,8 toneladas por hectare e porte ereto, o que favorece a colheita mecânica direta. No aspecto fitossanitário, é resistente à ferrugem, oídio e mosaico comum; e moderadamente resistente à antracnose, crestamento bacteriano comum, murcha de curtobacterium e mancha angular.
Com alto teor de proteínas, os grãos de IPR Águia têm cozimento rápido, com caldo consistente e saboroso.
A nova cultivar é adaptada aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso.
De modo geral, até agora, as cultivares do grupo carioca com escurecimento lento dos grãos disponíveis no mercado não apresentam boa resistência a doenças, especialmente as de origem no solo.
(Com www.idrparana.pr.gov.br)