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Vai subir de novo: gasolina e etanol devem ficar mais caros em março

Emanuely
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#sou agro| A partir do dia 1º de março, o preço da gasolina e do álcool pode subir devido ao retorno da cobrança dos impostos federais. Porém, de acordo com o ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, a decisão sobre a medida ainda não está tomada.

“Em relação aos combustíveis, ainda não há definição”, afirmou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve aguardar o retorno do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para bater o martelo. Haddad está na Índia em reunião e só deve retornar a Brasília na segunda-feira.

A desoneração de impostos federais sobre combustíveis foi aprovada no ano passado, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de amenizar a alta de preços em meio à corrida eleitoral. Em janeiro, o governo Lula publicou a medida provisória que prorrogou até 28 de fevereiro a desoneração (redução a zero) dos impostos federais sobre os combustíveis (gasolina, o álcool, querosene de aviação e gás natural veicular). Até o momento, o governo não sinalizou nova prorrogação.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o aumento esperado nos postos é de:

R$ 0,6869 por litro no caso da gasolina

R$ 0,2418 por litro no caso do álcool

Porém, parte desse aumento pode ser compensado caso a Petrobras reduza o preço dos combustíveis nas suas refinarias.

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, a reoneração dos combustíveis é questão de política econômica, e não de arrecadação. De acordo com ele, projeções da Receita Federal para arrecadação têm como base parâmetros da Secretaria de Política Econômica.

Ele ainda explicou que a nova grade de parâmetros macroeconômicos para 2023 sairá em março e vai captar uma série de itens, como cenário externo, índices de preço, juros, questões de crédito e endividamento.

Diesel, gás de cozinha, gás natural e biodiesel 

Os impostos federais ficam zerados até 31 de dezembro de 2023.  A isenção de impostos federais, vale também para a importação desses produtos.

(Emanuely/Sou Agro)

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