Nova unidade da Embrapa vai alavancar inovação entre o agro e a indústria
Alavancar tecnologias e empresas de setores prioritários do agronegócio com impactos na aceleração do desenvolvimento da agroindústria, gerando benefícios econômicos e sociais de forma sustentável. Esse é o objetivo principal da nova Unidade EMBRAPII ITECHAgro, que ficará sediada na Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP).
A aprovação pelo conselho de administração da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial foi na semana passada. Os recursos, no valor total de R$ 45 milhões, irão para a Unidade de São Carlos e mais nove centros localizados nos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba.
Seis anos de parcerias
O credenciamento terá duração de seis anos, com um período probatório de 12 meses, ao final do qual a nova Unidade EMBRAPII será reavaliada para verificar o cumprimento do plano de ação apresentado para esse período, com metas definidas.
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Criada em 2013, a EMBRAPII atua num modelo de cofinanciamento, inspirado em organizações internacionais, como os Institutos Fraunhofer, da Alemanha. A instituição aporta um terço – com recursos de parcerias com os Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Educação (MEC), a empresa parceira aporta um terço e a Unidade EMBRAPII investe um terço em cada projeto desenvolvido – que leve à introdução de novos produtos e processos no mercado.
Tecnologias habilitadoras
A EMBRAPII ITECHAgro – “Integração de Tecnologias Habilitadoras no Agronegócio” – vai atuar em três sublinhas: sublinha 1 – materiais avançados e insumos nanotecnológicos e biotecnológicos para o agronegócio; sublinha 2 – sensores, equipamentos e metodologias fotônicas integradas a IoT para a agricultura de precisão e digital; sublinha 3 – tecnologias para controle de qualidade de produtos e automação integrados com inteligência artificial aplicados à agroindústria.
O chefe geral José Manoel Marconcini destaca que “a Embrapa Instrumentação, além de estar situada num polo de inovação no interior paulista e de contar com a capilaridade da rede Embrapa (43 Centros de Pesquisa em todo o Brasil, incluindo também a Unidade EMBRAPII Agroenergia, em Brasília), já atua em sete das dez tecnologias habilitadoras elencadas pelo MCTI: nanotecnologia, fotônica, biotecnologia, materiais avançados, inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e robótica”.