Encontro debate ações prioritárias para a bovinocultura de corte

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| As ações prioritárias para o setor produtivo em 2022 foram tema de debate da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA): “A Comissão é o fórum de discussão de temas fundamentais da pecuária de corte nacional. Para este ano, nós separamos os principais assuntos do setor e ficaremos atentos para defender o pecuarista de corte em qualquer instância e momento”, afirmou o presidente, Francisco Olavo de Castro

O plano de ação do colegiado foi apresentado pelo assessor técnico da CNA, Rafael Ribeiro, e inclui a elaboração de uma proposta de identificação individual de bovinos, por meio de um Grupo Técnico de Rastreabilidade: “A ideia é criar esse GT e reunir certificadoras, empresas de tecnologia e universidades para discussão de uma proposta de rastreabilidade e envio para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) validar e publicar”, disse Rafael.

 

Outra ação prioritária é a retomada das discussões da proposta de Instrução Normativa de classificação e tipificação de carcaça de bovinos. De acordo com o presidente da Comissão, o debate sobre o tema se estende desde 2016, quando um Grupo de Trabalho foi criado: “Esse é um assunto de extrema importância para o setor e todos os envolvidos precisam estar de acordo. Ainda não temos uma rotulagem padronizada no Brasil e precisamos dela para agregar valor ao produto”, explicou Francisco.

A sustentabilidade da pecuária de corte brasileira também é um dos temas do plano de ação da Comissão Nacional. Dentre os objetivos estão o levantamento e divulgação de dados sobre a sustentabilidade da cadeia produtiva. Durante a reunião foi discutida ainda a criação de um indicador de preços do boi gordo. O diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sérgio De Zen, apresentou um modelo de indicador. Os representantes da Comissão contribuíram com sugestões.

Para Francisco, o índice vai servir como um balizador, uma referência de preços dos animais: “O setor precisa de um método de formação de preços de caráter voluntário, mas que ajude o pecuarista no momento da venda”, destacou.

(Débora Damasceno/Sou Agro com CNA)

 

(Foto: reprodução internet)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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