Frimesa apresenta indicadores em videoconferência

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

Em um ano atípico, que impactou o trabalho, o consumo e a economia como um todo, a produção de alimentos se sobressaiu como uma das atividades mais essenciais no enfrentamento à crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Os resultados da Frimesa Cooperativa Central, uma das maiores do agronegócio brasileiro, demonstram isso. A Central, formada por cinco cooperativas filiadas – Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato, registrou em 2020 um faturamento de R$ 4,2 bilhões, 35,33% a mais em relação ao ano anterior. Este resultado é fruto da produção de 413 mil toneladas de alimentos, volume que se traduz num portfólio de 458 produtos, comercializados no mercado interno e em 15 países. Estes e outros indicadores da Frimesa, compilados pela coordenação de Monitoramento do Sistema Ocepar, foram analisados na reunião institucional entre gestores do Sistema Ocepar e da Central, por videoconferência.

O acompanhamento sistemático dos indicadores das cooperativas filiadas é feito por meio do Programa de Autogestão. Isto possibilita analisar diversos aspectos do negócio das cooperativas, relacionados, por exemplo, ao patrimônio líquido, grau de imobilização, endividamento, operação, capacidade de pagamento, tesouraria, margem bruta, margem operacional e sobras líquidas, inclusive com um comparativo com cooperativas do mesmo ramo e região. O objetivo, muito mais do que cumprir o que manda a legislação, que é fazer o monitoramento das cooperativas, é ter sempre em mãos um panorama da econômico e financeiro das filiadas, que possa ajudar na tomada de decisões, inclusive no que se refere a investimentos, levantamento de demandas e representação institucional.

“No caso da Frimesa, estamos numa posição equilibrada, os investimentos são arrojados, mas estão compatíveis com as nossas condições. Tenho dito que, diante desse cenário de pandemia, de muitas incertezas e com todas as dificuldades que estamos vivendo, temos que comemorar mês a mês os resultados”, comentou o presidente da Central, Valter Vanzella. Para 2021, as projeções da Frimesa são de crescimento, porém, num patamar não tão elevado ao registrado em 2020, muito por conta de dificuldades, como a falta de chuva, que já afeta a produção de milho, e a diminuição no poder de compra dos brasileiros. “Estamos planejamento chegar a R$ 4,9 bilhões de faturamento, cerca de 15% a mais em relação a 2020”, afirmou o diretor-executivo, Elias José Zydek.

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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