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Paraná debate os desafios da sericicultura

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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Nesta segunda-feira, às 15h, representantes do setor da sericicultura estarão reunidos no Parque de Exposições Ney Braga, durante a ExpoLondrina, para discutir diversos temas ligados ao segmento. Um assunto que deve dominar as discussões é o combate à deriva de agrotóxicos, que vem desestimulando os sericicultores no Estado.

Denominado Silk Talk, o evento é uma promoção da Sociedade Rural do Paraná, UEL, Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento e IDR-Paraná. Participam do debate Anna Beatriz da Abraseda (Associação Brasileira da Seda), Benno Doetzer (IDR-Paraná), Cláudio Junior de Oliveira (Sindicato das Empresas de Aviação Agrícola), Altevir Batista (Alcopar), Rosane Fontoura (Fiep) e Cristiane Cordeiro Nascimento (UEL).

O Paraná conta com mais de 1,8 mil produtores de casulo de seda em 176 municípios, que ocupam 4.700 hectares de plantação de amoreiras (que são alimentos para os bichos). São 2,2 mil toneladas produzidas anualmente, o que representa 83% de toda a seda do País – 96% do material vai para exportação, especialmente para a Europa.

 

 

A inovação e a tecnologia são pontos fortes para o crescimento da sericicultura. Um exemplo é o projeto Seda Brasil o Fio que Transforma, firmado entre o Governo do Estado e a Universidade Estadual de Londrina (UEL), cujo objetivo é melhorar a qualidade da seda e ampliar a quantidade de produtores, a partir do entendimento genético do bicho-da-seda e da produção de forma sustentável.

(AEN)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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