Oeste do Paraná terá Escola de Inovação Agrícola
#souagro | A agricultura e o agronegócio atingiram um novo patamar no planeta e a cada dia, surgem novidades voltadas a garantir celeridade e eficiência no campo. O advento das inovações tecnológicas é capaz de antecipar resultados e promover avanços consideráveis nas mais diferentes áreas. Com este pensamento, a Prefeitura de Cascavel e a Fundetec iniciaram ainda no ano passado os trâmites com o Governo do Paraná com o intuito de transformar a Agrotec em uma Escola de Inovação Agrícola, e não somente em Escola Agrícola, a exemplo de reivindicações feitas dias atrás por representantes do Legislativo. O oeste do Paraná terá Colégio de Inovação Agrícola.
Inovação: da carne de células-tronco ao ovo vegetal
De acordo com o presidente da Fundetec, Alcione Gomes, a Escola de Inovação Agrícola serve para aproveitar melhor o espaço da Agrotec, voltado à formação e capacitação dos jovens agricultores.
Entenda mais sobre o assunto com o presidente da Fundetec, Alcione Gomes, para o Portal Sou Agro:
A Agrotec conta com uma área de 147 hectares. Deste total, 67 hectares são de mata nativa, referente ao Parque Ambiental Suely Festugatto. A Agrotec conta com salas de aula, refeitório, laboratórios e uma ampla estrutura para receber os interessados em se aperfeiçoar profissionalmente. “Queremos dar a chance do jovem agricultor entender de e-commerce, robótica e inteligência aplicadas, mecatrônica, enfim, tudo que diz respeito à agricultura 4.0 e de precisão”, salienta Alcione Gomes. As tecnologias existentes hoje no campo possibilitam, por exemplo, a aplicação de defensivos agrícolas por drones e o plantio de áreas via GPS, utilizando tratores autônomos.
O deputado estadual Gugu Bueno também abordou o tema:
Respaldo da Amop
O projeto foi apresentado pela Prefeitura de Cascavel ao Governo do Paraná no ano passado, com respaldo da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), com o encaminhamento de uma carta de interesse regional pela implantação do Colégio de Inovação Agrícola.
“Se oferecermos apenas as matérias tradicionais de um Colégio Agrícola, o aluno será limitado, pensando apenas como executor de funções, ou seja, como ordenhar uma vaca, proceder com uma inseminação artificial. Não que isso não seja importante para o campo, mas atingimos um novo ciclo que precisa acompanhar as tendências da modernidade”, ressalta o presidente da Fundetec. A proposta é oferecer ao jovem um direcionamento para atuar com as inovações em genética animal e de plantas, por exemplo.
(Vandré Dubiela/Sirlei Benetti, com apoio da Comunicação Social da Prefeitura de Cascavel).
Foto: Prefeitura de Cascavel
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