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O mercado bilionário das fazendas verticais

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | Praticada de maneira mais intensa no mercado norte-americano, as fazendas verticais conquistam gigantes de varejo, elevando para um outro nível a integração. Um dos exemplos sólidos desta tendência é a aposta do Walmart, maior varejista do planeta.

O ramo agropecuário é um nicho interessante para o segmento. Com 2,2 milhões de colaboradores, a rede assumiu participação na Plenty Unlimited, empresa de agricultura vertical indoor, com menos espaço e menos recursos para cultivar produtos nos Estados Unidos. Foram investidos R$ 400 milhões que lhe garantiram cadeira cativa no conselho da Plenty.

O mote da aposta do Walmart é oferece produtos frescos e de qualidade aos clientes, ao longo de todo o ano. As lojas na Califórnia serão abastecidas com os produtos da fazenda Plenty´s Compton.

Para cultivar os alimentos, a empresa do ramo varejista usa metragem quadrada em vez de área cultivada. Trata-se de uma nova era da agricultura, oferecendo produtos com maior qualidade e sabor, em sua máxima plenitude. O cultivo será em ambiente controlados, sem se preocupar com as intempéries climáticas características do cultivo ao ar livre.

Para o Walmart, a agricultura vertical suplementa práticas agrícolas tradicionais para ajudar a aumentar a oferta de alimentos, fazendo frente aos desafios atuais no sistema alimentar de forma sustentável. As fazendas verticais já são vistas como recurso prático e eficiente para alimentar o mundo no futuro.

Em 2020, o mercado global envolvendo a agricultura vertical chegou a US$ 3 bilhões e em 2021, atingiu a cifra de US$ 3,6 bilhões. Até 2028, a projeção é chegar a US$ 17,6 bilhões, segundo a Fortune Business Insights.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com Forbes)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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