#souagro | O Oeste do Paraná é um oásis de oportunidades. Sua cadeia produtiva é uma das mais ricas do mundo. Mas ainda falta a cereja do bolo. Para muitos especialistas, essa cereja seria as inovações tecnológicas, capazes de transformar ideias em cifras. A carne de células-tronco e o ovo vegetal são algumas delas, já em testes. A inovação é o caminho para tornar o Oeste ainda mais competitivo no agronegócio.

Um dos grandes entusiastas desta proposta é Guido Bresolin Junior, ex-presidente da Acic e atualmente no Sicoob Credicapital. Ele foi um dos visionários empresários de Cascavel presente em missão técnica realizada ao Vale do Silício, berço mundial das inovações tecnológicas, localizado na parte sul da região da Baía de São Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Durante a missão técnica, o grupo de empresário assistiu palestras técnicas nas universidades de Stanford e Singularit. Visitaram a Microsoft, NestGSV, TiE Silicon Valey, Plug & Play Tech Center, Run Way, IBM, Sales Force, SAP e Evernote. O Vale do Silício abriga nomes como a Apple, Google, Facebook, Intel, HP, eBay, Twitter, Linkedin, Netflix e Yahoo.

Confira mais detalhes da entrevista exclusiva concedida por Guido Bresolin Junior ao Portal Sou Agro:

Polo de inovação do mundo

“Vale do Silício é o principal polo de inovação do mundo. Junto dele, está a China, Estados Unidos e Europa. O Brasil ainda está com um delay de três anos sobre tudo que acontece de novo e que lá é concebido. É preciso mudar isso”, enfatiza Guido Bresolin Junior. Ele enaltece o movimento feito pelos empresários do Oeste, com a missão técnica que culminou com a visita. “É preciso criar um centro comum do que precisamos fazer no Oeste, para não perder a batalha da inovação e manter a competitividade em nossas cadeias produtivas”.

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Guido indica três movimentos importantes a fazer: o primeiro, é a criação de um grande fundo de investimento para startpu´s, de estímulo a novas ideias na região e atrair investidores de fora. O segundo movimento importante, é criar uma aceleradora em nível regional de amplo alcance. E por fim, o terceiro grande movimento, é integrar as universidades com as empresas, com as cadeias produtivas da região. “E como se faz isso? Transformando os TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso) em possíveis ideações e startup´s, com soluções para a comunidade, utilizando esse fundo de investimento para fomentar essas inovações”. (Vandré Dubiela/Sirlei Benetti, com apoio da Comunicação Sicoob Credicapital)

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(Sirlei Benetti/Sou Agro)