Normalmente os redemoinhos tem um diâmetro de 3 a 92 metros e aproximadamente 152 a 305 metros de altura. O fenômeno dura poucos minutos e pode ter ventos de até 96 km/h, mesmo com essa intensidade os dust-devils não costumam deixar destruição por onde passam.
Redemoinho de poeira na lavoura: o que causa o fenômeno?
#souagro| Produtores da região oeste do Paraná estão fazendo registros de alguns “redemoinhos de poeira nas lavouras” um caso foi filmado na área rural de Nova Aurora, mas há relatos do acontecimento também em Palotina. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, o SIMEPAR, este fenômeno é chamado de “Dust-devil” e é muito característico em dias quentes e secos.
VEJA O VÍDEO DO REDEMOINHO EM NOVA AURORA:
O vídeo em Nova Aurora foi gravado na última sexta-feira (24) em uma plantação de soja, passou por alguns veículos e construções próximas, mas não houve registro de estragos causados pelo fenômeno. O morador que fez o registro disse no vídeo: “Está do lado da nossa casa, chegando no barracão”.
Segundo o meteorologista do Simepar, Lizandro Jacóbsen, outros redemoinhos assim podem se formar nas lavouras paranaenses por conta da seca que vem sendo registrada em todo estado: “Esses fenômenos classificados como redemoinhos de poeira, acontecem em dias muito quentes e com tempo seco. Isso tem ocorrido com um pouco mais de frequência no setor oeste do estado em função das temperaturas estarem passando dos 30º₢, a ausência de chuva por vários dias, já estamos há quase duas semanas com pouca chuva na região e as temperaturas sempre acima dos 30º₢ durante o período da tarde. Então o desenvolvimento das lavouras também está bastante prejudicado.”
“A terra muito seca e esse calorão todo acaba gerando esses pequenos fenômenos que as por muitas vezes não chegam a oferecer grandes perigos mas no no interior desses redemoinhos o vento é um pouco mais forte. Assusta, é parecido com tornado, mas é bem diferente, a dinâmica é parecida, mas é só por causa do forte calor mesmo esse fenômeno, ele tem pequena escala e não provoca grandes estragos”, finaliza Lizandro.
- Plantio direto para hortaliças é aposta dos produtores
- Situação climática é a grande preocupação do agricultor
O DUST-DEVIL
(Débora Damasceno/ Sou Agro)