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“O agronegócio é um só, ele não pode ser dividido”, diz Tejon sobre 2° turno das eleições presidenciais

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| No último domingo ficou definido que Bolsonaro e Lula vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais. Para quem respira, estuda e é especialista no agronegócio, a visão é de que o Brasil precisa de um planejamento estratégico, pensando em negócios modernos, com aspectos sociais, ambientais e econômicos.

“Que a gente cobre de governos, cobre dos candidatos políticas voltadas a uma coisa só que nos interessa, dobrar o agro de tamanho dentro da visão daquilo que os clientes, os consumidores desejam. Este é o futuro que temos que ter pela frente, acima de facções deste ou daquele. O agronegócio é um só. Ele não pode ser dividido”, finaliza José Luiz Tejon, Jornalista especialista em agronegócio.

 

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Além disso, a expectativa é que o agronegócio ganhe ainda mais destaque na agenda dos candidatos Bolsonaro e Lula. A segurança jurídica, respeito à propriedade privada e o setor de regularização fundiária são pontos considerados cruciais para o agro.

“É isso que o produtor rural precisa para trabalhar estando aqui dentro da sua, da sua propriedade privada, sabe? A gente precisa de mais disso”, disse Teresa Vendramini, Presidente da Sociedade Rural Brasileira.

“A partir de agora. Imagino que o setor vai se posicionar, discutir e avaliar quais são exatamente os desafios. Eu imagino que nós teremos um movimento de diversos organizações dos próprios partidos para se posicionar de uma forma um pouco mais clara sobre esse setor tão importante para o país”, explicou Daniel Vargas, Coordenador do Observatório de Bioeconomia da FGV.

 

Além da disputa da presidência, tivemos 27 senadores e 513 deputados federais que foram escolhidos para representar os brasileiros no Senado e na Câmara dos Deputados. Jerônimo Goergen é deputado federal que não disputou reeleição, e também criador do instituto de Liberdade Econômica. Segundo ele mesmo com menos deputados do agro, a representatividade do Agro nas cadeiras do Senado representa um grande avanço para o setor.

“O nosso produtor acaba se identificando com algumas figuras que não são propriamente representantes do agro. Vamos ter um número menor, na minha opinião, na bancada, como já aconteceu na atual legislatura, na Câmara, mas pelo menos no Senado, nós estamos tendo aí uma posição muito forte, aumentando a representação no meu ponto de vista”, disse.

(Débora Damasceno/Sou Agro com Terra Viva)

(Foto: Envato)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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