Crime que não para: mais agrotóxicos ilegais são apreendidos no Sudoeste do PR
#souagro| Os criminosos estão utilizando todas às possibilidades para tentar contrabandear agrotóxicos. Neste mês já havíamos mostrado aqui no Sou Agro que a Polícia Federal realizou uma operação com foco em desarticular uma organização criminosa que vinha atuando na importação, transporte e venda de cigarros e agrotóxicos contrabandeados em todo país, mas que tinha sede do Oeste do Paraná.
Mas os flagrantes de agrotóxicos ilegais continuam ocorrendo nas regiões Oeste e Sudoeste do estado, não há confirmação se este caso tem ligação com a quadrilha, mas o fato é que o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e a Polícia Federal apreenderam mais produto dentro em Santo Antônio do Sudoeste.
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A ação foi durante patrulhamento, às equipes visualizaram alguns homens que correram próximo a fronteira para o lado da Argentina. Ao chegar no local onde estavam os suspeitos, os policiais encontraram em meio a a mata oito galões de20 litros cada com agrotóxicos contrabandeados. A mercadoria foi apreendida e entregue na Receita Federal. Ninguém foi preso.
O QUE DIZ A LEI:
A produção, o transporte, a compra/venda e a utilização de agrotóxico contrabandeado ou pirateado são crimes de sonegação, contrabando e descaminho. Também estão enquadrados na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1988); contrabando ou descaminho (art. 334 do Código Penal) e na Lei dos Agrotóxicos (Lei 7.802/89).
Quem comete esses crimes está sujeito a penas de reclusão de dois a quatro anos, além de pesadas multas, que podem chegar a R$ 2 milhões, e o mais grave, a destruição de lavouras onde os produtos ilegais foram aplicados pelos agricultores.
(Foto: BPFron)