Criação de gado sem confinamento reduz custos de produção
A criação de gado sem confinamento reduz custos de produção. Três tecnologias foram desenvolvidas pela Embrapa para auxiliar na pecuária de corte: o amendoim forrageiro BRS Oquira, a cultivar BRS Capiaçu e a suplementação estratégica a pasto. Essas soluções tecnológicas serão apresentadas, inclusive, em um dia de campo realizado pela Embrapa no Acre, mas vale como solução para o gado em todas as partes do país.
A criação de gado predominantemente em sistemas de produção a pasto, sem o confinamento, garante redução dos custos de produção e competitividade no mercado nacional. Atualmente, cerca de 60% da produção é enviada para outros estados e para o exterior.
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Já o confinamento de gado é um sistema de criação em que lotes de bovinos são alojados em currais ou piquetes com dimensões determinadas. A oferta de água e alimentação de qualidade é feita à vontade, por meio de cochos.
O gado pode ser criado em sistema de semiconfinamento, confinamento e terminação intensiva a pasto. O semiconfinamento nada mais é que a terminação dos animais em sistema a pasto, então os animais permanecem a pasto, eles têm livre acesso ao pasto. Eles recebem uma suplementação com concentrado no cocho para obter o desempenho que a gente espera de um animal em terminação.
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O confinamento tradicional nada mais é do que fechar os animais num piquete, numa baia e fornecer 100% da dieta dele no cocho, ou seja, ele não tem escolha de pastar ou não.
A terminação intensiva a pasto (TIP) já envolve um aumento na oferta de concentrado, então esta oferta de concentrado praticamente dobra, ela chega a 2% do peso vivo.
(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Embrapa e agências)