Oeste é responsável pela metade da geração de empregos do cooperativismo do PR
#souagro| O Oeste do Paraná é responsável por metade da geração de empregos do cooperativismo do PR. São cerca de 65 mil vagas ocupadas nesta área em todo Oeste sendo que no Paraná são aproximadamente 130 mil.
“É muito importante esse desenho do cooperativismo do Estado por que 74% do setor é formado por produtores rurais que precisam da cooperativa, seja para insumos, para assistência técnica ou para melhorar a produtividade, e também para comercialização de produtos”, afirma o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
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O presidente ressalta ainda que o cooperativismo paranaense é considerado o melhor do país. “Temos 70% da produção de soja, 62% da produção de milho e 35% da produção de leite. Além de 56% da produção de suínos, 44% de frango e 30% de peixe”.
Responsável direta pela base do cooperativismo, a família do campo é a grande protagonista do sistema cooperativo e, consequentemente, para geração de emprego e renda nas indústrias. “É por isso que a família do campo está procurando, cada vez mais, melhorar a produtividade, buscar conhecimento. Prova disso é o Show Rural, que todo ano tem uma movimentação enorme de produtores buscando melhorar o que têm na propriedade e, com isso, alavancar ainda mais seu negócio”, comenta.
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Desafios da produção rural
Apesar de o sistema cooperativista dar ao produtor condições para que desenvolva ainda mais a lavoura, os desafios para o setor são diversos e atualmente o que mais pesa é o custo da produção rural.
“Temos insumos com aumentos expressivos e mesmo que os grãos estejam num bom preço a gente não consegue ganhar muito dinheiro por conta do gasto com insumos”, afirma o produtor rural Sadi Marcelo Arenhart.
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O custo com combustível, com energia, com máquinas e com equipamentos pesa no bolso. “É preciso pensar que sempre tem família por trás do agricultor e que isso é nossa fonte de sobrevivência”.
Uma história na agricultura
Mesmo com todas as dificuldades do cenário atual do agro, Eduardo Lange segue na lida. A família trabalha desde 1971 no campo e ele sozinho tem 25 anos de produção rural. Com propriedade em Cascavel, considera as mudanças no tempo as principais responsáveis pela quebra nas safras anteriores.
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“É uma profissão muito nobre a de produzir alimentos. Porém, se não for rentável também para o produtor, não adianta. E hoje a maior dificuldade é equilibrar os custos de produção e também as mudanças do tempo. Na última safra, precisamos pedir seguro para os grãos. Tudo isso acaba gerando uma incerteza no campo”, afirma.
A propriedade que antes produzia leite agora tem como protagonista apenas os grãos. “Tínhamos os dois por aqui, mesmo assim, com grande tiragem de leite, não compensava. Precisamos seguir apenas com produção de soja, milho e trigo”.