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Saiba como vencer o desafio da seca na nutrição do gado

Tatiane Bertolino
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#souagro| A alimentação do gado é um dos principais desafios dos pecuaristas no período mais seco do ano, que é o inverno. De acordo com o médico veterinário e gerente de produtos para grandes animais da Syntec do Brasil, Thales Vechiato, a carência de chuva restringe a oferta de forragens e, por isso, reforçar a dieta é estratégico para manter o padrão nutricional do gado e evitar queda de ganho de peso.

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) constata que durante o período de seca os níveis de proteína, energia, vitaminas e minerais caem na pastagem, tornando-se necessária a reposição nutricional do gado com táticas de alimentação que supram essas deficiências da forragem. “A instituição destaca que, em regra, as pastagens brasileiras são, deficientes em macro e microminerais, o que leva a suplementação a ser indispensável o ano inteiro”, afirma o veterinário.

O principal limitante durante a seca é a proteína. No entanto, a parte mineral do capim se torna ainda menor no período de estiagem, deixando de atender as necessidades mínimas do gado e causando prejuízos, que vão da baixa imunidade ao menor ganho de peso, queda na produção de leite e atraso na recuperação do parto, entre outros.

 

Ele explica que a suplementação tem o objetivo de corrigir as deficiências da dieta, de modo a atender às necessidades fisiológicas dos animais. “Para garantir o bem-estar dos bovinos e evitar perdas na fazenda, é preciso fazer um bom planejamento nutricional. Basicamente, essa necessidade varia de acordo com o peso e a categoria do animal. Para obter resultados positivos nesse período, é necessário ter um planejamento que leve em consideração as necessidades fisiológicas das diferentes categorias e os níveis nutricionais do alimento oferecido.”

Para enfrentar esse período, Thales Vechiato alerta para a importância da água à saúde dos bovinos. “Devemos lembrar que a água é o nutriente mais importante para a vida. Bovinos consomem de 10% a 20% do peso vivo em água por dia. Sendo assim, é preciso garantir acesso, qualidade e volume necessário”.

 

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Assessoria de Imprensa)

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