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Uso de drones pode gerar mais de 80% de economia com defensivos

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| O uso de drones está se tornando cada vez mais comum nas propriedades rurais. Aos poucos os equipamentos vem ganhando a confiança de quem trabalha no campo e ganham cada vez mais espaço no agronegócio.

Isso acontece porque o drone se tornou um aliado do produtor rural. O equipamento é uma ferramenta que comprovadamente facilita o trabalho no campo e também garante mais produtividade nas lavouras. Felipe Luiz de Lemos Nobre, é especialista em GIS/Drones há mais de 10 anos, atualmente é aluno de Doutorado no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Energia na Agricultura, ou seja, tem experiência neste assunto. Ele garante que os resultados de quem usa os drones são satisfatórios, podendo chegar ultrapassar 80% de economia no uso de defensivos.

“A ideia do uso de drones é justamente tornar mais racional o uso dos defensivos agrícolas tanto inseticidas, herbicidas, fungicidas quanto os fertilizantes e adubos foliares. Com o monitoramento das lavouras com drone é possível que a gente perceba problemas de uma maneira mais eficiente, porque a gente tem um monitoramento em 100% da área e também com as formas de índice de vegetação, a gente consegue perceber problemas nas lavouras muitas vezes antes que eles causem um dano visível nas plantas, que daí já seria um estágio mais avançado dos problemas. Então isso com certeza vai gerar uma eficiência melhor no manejo de doenças, de pragas e de insetos  e um controle melhor de plantas daninhas. A pulverização localizada de herbicidas economiza 80% ou mais no uso dos herbicidas. Porque existem plantas daninhas de difícil controle, então pra controlar essas plantas daninhas o produtor com a tecnologia atual acaba aplicando herbicida na área inteira. Mas com o uso de drones ele pode localizar essas plantas daninhas e aplicar somente onde precisa. Então por isso que a gente fala que tem economias superiores a 80% porque é uma prática que já está se tornando comum no campo”, explica Felipe.

 

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Além dos defensivos, o uso de drones também pode gerar economia do uso de diesel: “O drone ele ele funciona com bateria elétrica. Os produtores no campo estão cada vez mais atentos a questão de energia sustentável, né. Então o insumo é um dos maiores custos que o produtor tem na lavoura hoje, porque toda operação agrícola consome muito o diesel. Então a operação de pulverização localizada, tanto com a máquina do produtor trabalhando já vai gastar muito menos combustível do que gastaria normalmente. Quanto se ele optar por uma pulverização com o drone que é movido a bateria, detalha Felipe.

CURSO PARA USO DOS DRONES

É pensando nisso que um curso foi criado para que os interessados em utilizar os drones possam receber mais conhecimento e também aprender a manusear o equipamento. O curso de piloto de drone na agricultura de precisão vai ensinar na prática como a ferramenta funciona. A iniciativa faz parte do doutorado de Felipe que é orientado pelo professor da Unioeste, Reginaldo Ferreira Santos: “Esse curso é um curso que faz parte do livro que nós estamos escrevendo que tem vários módulos. Desde o mais básico sobre drones até uma introdução, sobre sensoriamento remoto, imagens de satélite até por fim o voo autônomo de drones. Então a nossa ideia é oferecer  para os interessados aqui da região oeste do Paraná que esse primeiro curso vai ser no módulo exclusivamente presencial. Para terem o contato com drones e conforme forem evoluindo os módulos aprenderem a fazer imagem agrícola com drones, que é uma ferramenta que auxilia imensamente”, explica Felipe.

drones

 

“A nossa ideia com esse curso é justamente ensinar para as pessoas de maneira rápida e de maneira intuitiva com que elas já consigam ter o primeiro contato o nosso curso tem uma metade prática e metade teórica. Então, os nossos alunos vão poder manusear um drone, claro, um drone dentro das categorias permitidas, com menos de 250 gramas. Mas nós vamos mostrar drones maiores também para que os alunos do curso percebam como realmente essa tecnologia chegou pra ficar, ela é cada vez mais fácil de ser utilizada”, detalha o engenheiro agrônomo.

O curso será no dia 19 de junho, no domingo e será presencial na sede da Unioeste. As vagas são limitadas e as inscrições terminam na próxima segunda-feira (13). Se interessou pelo curso? Então se inscreva clicando AQUI!

(Débora Damasceno/Sou Agro)

 

(Foto: reprodução internet)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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