Polícia apreende agrotóxicos contrabandeados do Paraguai

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Polícia apreende agrotóxicos contrabandeados do Paraguai

Tatiane Bertolino

29 de junho de 2022 às 15:30

#souagro| Agrotóxicos contrabandeados foram apreendidos pela polícia em Itaipulândia, às margens do Lago de Itaipu. Foi na noite de terça-feira (28), durante uma ação integrada da Polícia Federal e da Polícia Civil.

Os policiais estavam em patrulhamento no local quando identificaram um local abandonado. Depois de fazer vistoria, a equipe encontrou dentro da casa 24 volumes de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai.

A polícia ainda fez buscas nas proximidades, mas ninguém foi preso. Os agrotóxicos foram encaminhados para a Receita Federal em Foz do Iguaçu.

Contrabando de agrotóxicos

O contrabando de agrotóxicos se tornou um crime rentável, principalmente se considerar a rota do crime no Oeste, região de fronteira e essencialmente agrícola. No início deste mês, a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) coordenou uma fiscalização que resultou na apreensão, no Sudoeste do Estado, de 1.000 litros de agrotóxicos de origem estrangeira e que têm uso proibido no Brasil. Também foram interceptados 1,5 quilo de agrotóxicos sem cadastro nos órgãos de defesa agropecuária nacional e estadual.

Segundo a Agência, os agrotóxicos têm perigo ambiental e são tóxicos ao ser humano por serem produtos de uso controlado e que seguem regras específicas para a produção, para o transporte e para o comércio. A recomendação é de uso apenas em áreas agrícolas.

A recomendação é de que os produtores rurais sempre usem insumos agropecuários cadastrados na entidade e no Ministério da Agricultura e que sigam as recomendações dos profissionais da agronomia e medicina veterinária, além de atualizar o cadastro do rebanho e realizar o transporte de animais com a guia.

Pena

A pessoa flagrada comercializando, transportando ou utilizando agrotóxicos contrabandeados responde administrativa, civil e criminalmente, com pagamento de multas, destruição de lavoura, no caso de aplicação, com possibilidade de pena de reclusão de dois a quatro anos, conforme legislação federal.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Agências)