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Peixe é alternativa para Sexta-Feira da Paixão

Ageiel Machado
Ageiel Machado
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A semana santa é uma tradição histórica de cristãos do mundo todo. Nestas datas, em especial na Sexta-Feira da Paixão, católicos reservam o dia para a abstinência, sendo uma tradição milenar evitar o consumo de carne vermelha e de frango, por este motivo, muitos preferem fazer o uso de peixe. O sacrifício dos fiéis relembra o sofrimento e o derramamento do sangue de Jesus Cristo, que passou pela Via Sacra nesse dia, sendo crucificado e morto.

Neste período, o consumo de pescados acaba alavancando a economia. De acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), os itens mais consumidos na Páscoa tiveram aumento de 3,93% nos últimos 12 meses.

 

 

O gerente de vendas de uma indústria de peixes de Palotina, no Paraná, Robson Vargas, diz que a expectativa para estes períodos é sempre alta, e que para os pescados é como se fosse natal. “A semana santa certamente alavanca o negócio da venda de peixes, e principalmente a tilápia que já é uma paixão nacional, em relação ao ano anterior, se destaca um avanço no volume de consumo, chegando a 25%. Apostamos também na volta das reuniões familiares e de amigos com as novas flexibilizações”, afirma Robson.

A Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou informações sobre os cuidados necessários na hora de comprar pescados. O órgão destaca que o peixe tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e é excelente fonte de proteínas, vitaminas e gorduras boas, sendo uma opção saudável, nutritiva e saborosa que contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares e o fortalecimento da memória, dos ossos e dos dentes.

 

 

A superintendente de Vigilância Sanitária da SES, Adna dos Santos Sá Spasojevic, explica que o pescado requer cuidados para manter a qualidade, por ser muito sensível. “O ideal é consumir peixe fresco, sempre. Se for do mar, tem que ter cheiro de maresia. No mercado, deve estar sob refrigeração, com aquele gelo debaixo íntegro e não derretido. A carne deve estar úmida, firme e sem manchas, com as escamas aderidas ao corpo. As guelras devem estar vermelhas, os olhos brilhantes e salientes, e as nadadeiras endurecidas. Um teste eficiente é fazer uma leve pressão com o dedo na carne. Se for fresco, ao retirar o dedo, a musculatura volta ao normal. Se não, a marca fica na carne”, recomenda Adna.

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Peixe em gôndola refrigerada

 

De acordo com Robson Vargas, as indústrias têm cada vez mais tecnologia que gera qualidade no produto final. “Temos muito orgulho naquilo que entregamos na mesa do consumidor brasileiro, graças ao avanço e desenvolvimento que tivemos na industrialização”, finaliza Vargas.

 

 

(Reportagem e fotos: Ageiél Machado)

(Ageiel Machado/Sou Agro)

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