Pulverização com helicópteros? Saiba mais
#souagro | Depois dos aviões e por último os drones, a pulverização aérea também é realizada em alguns estados brasileiros com a utilização dos helicópteros. Os primeiros relatos datam da década de 1950, com a aquisição de aviões e helicópteros pelo Ministério da Agricultura, tendo em vista o combate à broca do café, em São Paulo. Essa alternativa vigorou no País até a década de 1970 e posteriormente, ficou restrita à utilização dos aviões. Uma das teorias é que o custo para manter um helicóptero para esse tipo de atividade agrícola é elevado.
O uso do helicóptero na pulverização aérea no Brasil voltou à tona em 2016, por meio de uma iniciativa da Climb Aircraft, em Monte Mor, São Paulo. São deles também o único curso de pilotos agrícolas de helicóptero do Brasil.
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De lá para cá, as asas rotativas começaram a ganhar terreno e, segundo o mais recente levantamento da frota apresentado pelo Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), são pelo menos 23 helicópteros de pulverização no País. Aos poucos, essas aeronaves reconquistam seu espaço a partir de vantagens como operação em áreas de relevo difícil. Outra vantagem é o fato de pousar sobre caminhões de apoio para realizar o reabastecimento.
No Brasil, a quantidade de helicópteros represente menos de 1% da frota. Já nos Estados Unidos, essa porcentagem é de 15%, de acordo com a National Agricultural Aviation Association. A frota total de aviões e helicópteros agrícola era de pelos menos 3,6 mil aeronaves, segundo levantamento feito nos Estados Unidos há cerca de três anos. Por outro lado, países como Austrália e Estados Unidos, onde há mais montanhas e um terreno mais acidentado, os helicópteros têm mais espaço no mercado. Na Nova Zelândia, por exemplo, eles são maioria. São 105 operadores de aviação agrícola, dividindo a frota de 100 aviões e 276 helicópteros, conforme a New Zealand Agricultural Aviation Association.
(Vandré Dubiela/Sou Agro, com Sindag)