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Importação ao Canadá também envolve a carne bovina

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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Além da carne suína, o Canadá autorizou o início da importação de carne bovina in natura do Brasil. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que está em viagem ao Canadá. Com isso, o Brasil ultrapassou a marca de 200 novos mercados externos para produtos agropecuários abertos desde o início de 2019.

A ministra Tereza Cristina comemorou a conquista. “Essa abertura de mercado faz com que a gente ultrapasse os 200 mercados por mim estipulados no Ministério da Agricultura e também é uma notícia muito boa para os frigoríficos brasileiros que podem empregar e trazer renda para o interior do nosso país”, disse ao sair do encontro com o vice-ministro canadense.

O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Orlando Leite Ribeiro explica que, levando em conta o market share do Brasil para esses dois produtos é possível estimar exportações da ordem de US$ 150 milhões por ano. “Tendo presente que o Canadá não tem imposto de importação para suínos, esse é um mercado que pode ir além do market share brasileiro. No caso de carne bovina, existe uma alíquota de cerca de 26,5% de importação, mas podemos ter acesso àquele mercado via uma quota da OMC de 76,4 mil toneladas, com tarifa de 0%”.

Para a carne bovina, a exportação está liberada para todos os estados que ainda fazem a vacinação de seus rebanhos contra a febre aftosa, além de Santa Catarina, que foi o primeiro estado reconhecido como livre da doença sem vacinação. Os demais estados que tiveram esse status reconhecido no ano passado ainda precisam passar por um processo de reconhecimento canadense.

 

 

Tereza Cristina se reuniu hoje com o Vice-Ministro da Agricultura do Canada, Paul Samson. No encontro, foram tratados temas como sustentabilidade e cooperação entre os dois países na área de pesquisa e tecnologia. Tereza Cristina destacou que Brasil e Canadá são líderes comprometidos com uma agricultura segura, baseada na ciência e sustentável e lembrou a atuação do Brasil durante a Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU e a COP26.

(Ministério da Agricultura)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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