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“A gente aprende pela dor”, diz Dilvo sobre fertilizantes

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | A escassez de fertilizantes e a ameaça inclusive do insumo ser insuficiente para atender a demanda da Safra de Verão no Brasil, levou o governo federal e aos órgãos responsáveis a tabular um Plano Nacional de Fertilizantes nos últimos dias.

“A gente aprende pela dor”, resume o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, em entrevista concedida ao Portal Sou Agro. O Plano Nacional de Fertilizantes lançado pelo governo federal tem a finalidade de reduzir a dependência da importação do produto.

Dilvo Grolli comenta que há muita matéria-prima de fertilizantes no Brasil. “Mas algumas delas estão a mil metros de profundidade no solo, surgindo a necessidade de prospecção e retirada da substância”, destaca o presidente da Coopavel. “E por que nunca exploramos isso até agora? Temos problemas ambientais, com grandes minas localizadas em reservas indígenas”, aponta.

“Respeitamos as questões indígenas, mas o solo é brasileiro. Tem que haver agora, uma convergência de interesse do Brasil, pela dor. Agora começa a resolver. Vamos investir bastante, pois precisamos resolver essa dependência, mas isso não acontece em 24 horas, nem em um ano e muito menos em 4 ou 5 anos, para começar a ter os resultados”.

O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) é uma referência para o planejamento do setor de fertilizantes para os próximos 28 anos (até 2050), promovendo o desenvolvimento do agronegócio nacional e considerando a complexidade do setor, com foco nos principais elos da cadeia: indústria tradicional, produtores rurais, cadeias emergentes, novas tecnologias, uso de insumos minerais, inovação e sustentabilidade ambiental.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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