Produção de leite orgânico envolve assentamentos do oeste

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná é hoje uma das principais forças em prol do desenvolvimento sustentável no setor rural.  A Instituição atua por meio de projetos de pesquisa, de extensão e práticas de ensino com técnicas voltadas à agroecologia, na produção de alimentos e também em pecuária orgânica.  Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) indicam que um terço dos solos do mundo está degradado e a universidade entra nessa luta mundial de preservação e restauração ecológica

Entre as tantas ações, destaca-se o Projeto “Produção de leite de base agroecológica em assentamentos rurais no oeste do Paraná”, produtores e familiares na região de forma indireta, desenvolvido de forma permanente, cadastrado junto à Pró-Reitoria de Extensão, mas também com grande alcance na pesquisa. O projeto está vinculado aos cursos de Zootecnia, Programa Stritco Sensu em Zootecnia, curso de Agronomia e ao Núcleo de Estudos de Produção Agroecológica de Leite, todos em funcionamento no campus de Marechal Cândido Rondon.

A ação surgiu a partir de projetos aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, em associação com a Itaipu Binacional e o Programa Universidade Sem Fronteiras e atualmente está ativo em assentamentos os municípios de Vera Cruz do Oeste, Diamante do Oeste, Ramilândia e São Miguel do Iguaçu, em aproximadamente 7 mil hectares de terra.

O projeto do leite é desenvolvido pelos pesquisadores, sob a supervisão de doutores na área, a no assentamento rural Ander Rodolfo Henrique em Diamante do Oeste. No momento, a meta é conseguir desenvolver um leite totalmente orgânico.

O projeto agrega o assentamento Ander Rodolfo Henrique. Naquela área, há 108 famílias assentadas e distribuídas em uma área total de 3.097,69 hectares; o assentamento 16 de maio em Ramilândia formado por 220 famílias que ocupam uma área de 2.356 hectares e o Assentamento Antônio Companheiro Tavares, 80 famílias em 1.098 hectares de terra. O outro assentamento é o Santa Isabel.

 

Fonte e foto: Unioeste

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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