Mandioca é o produto mais comercializado na Ceasa

Fernanda Toigo

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Foto: Comunicação da Ceasa/MS

A Mandioca é o produto mais comercializado na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) entre os cultivados no estado. Em 2024, foram comercializadas 6,3 mil toneladas de mandioca nas Centrais — das quais 5,2 mil toneladas (82,5%) são de produção sul-mato-grossense. Onze municípios contribuíram com essa produção, com destaque para Sidrolândia (3,4 mil toneladas), Jaraguari (1,2 mil) e Terenos (438 toneladas).

Parte dessa mandioca chega à Ceasa pelas mãos do agricultor familiar Sinvaldo Sales, que toda semana percorre o caminho do interior até o Cecaf (Centro de Comercialização da Agricultura Familiar) para garantir o abastecimento. “Chegamos entre 22h e meia-noite, dependendo do dia. Às 4h já estamos atendendo os clientes”, relata.

Infestação de praga aterroriza lavouras de mandioca

Para o diretor de Abastecimento e Mercado da Ceasa/MS, Fernando Begena, os dados refletem a força da produção local. “A cada ano percebemos um maior empenho dos produtores, especialmente os da agricultura familiar, em oferecer alimentos de qualidade. Esse resultado é fruto de um trabalho que começa no preparo da terra e segue até a colheita”, afirma.

Versátil e brasileira

A mandioca, também conhecida como aipim ou macaxeira, é um símbolo da alimentação tradicional brasileira. Presente na mesa de milhões de brasileiros, é ingrediente para farinhas, bolos, purês e acompanhamentos diversos. Mato Grosso do Sul também se destaca na produção da fécula de mandioca.

De acordo com o IBGE, a produção de mandioca em Mato Grosso do Sul alcançou 1,15 milhão de toneladas em 2023, gerando um valor de R$ 1,017 bilhão, conforme dados oficiais. Com uma área colhida de 52 mil hectares e rendimento médio de 22,2 mil quilos por hectare, o estado mantém-se como um dos principais produtores nacionais da raiz, amplamente utilizada na fabricação de fécula.

O mercado é especialmente impulsionado pelas exportações: em 2022, Mato Grosso do Sul liderou o envio brasileiro de fécula ao exterior, com 23 mil toneladas e receita de US$ 17 milhões. Em 2023, mesmo com a perda da liderança, o estado seguiu como protagonista, ocupando a segunda posição no ranking nacional.

(Com Agraer)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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