Os queijos Reino, Prato Esférico, Parmesão, Provolone e os tipos: Brie, Camembert, Emmental, Gouda, Estepe e Suíço são alguns exemplos dos que possuem cascas. A presença dessa camada externa costuma gerar muitas dúvidas, como se devem ser consumidas ou não. A Tirolez, maior indústria 100% brasileira de queijos e especialista em produzi-los, esclarece os mitos e verdades sobre o papel das cascas no sabor e na textura dos queijos.

As cascas de queijos não devem ser consumidas – MITO!

Diferente do que muitos pensam, as cascas dos queijos exercem um papel fundamental e, apesar de apresentarem características específicas, todas são comestíveis. De acordo com Rebeca Couto, engenheira de alimentos e Gerente da Escola do Queijo da Tirolez (TEQ), as cascas são essenciais para manter a conservação do alimento. “Para aqueles que desejam retirar a casca, o ideal é que seja feito pouco tempo antes de colocar os queijos à mesa, caso contrário, a superfície pode ficar ressacada”, ela explica.

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Comer um queijo sem casca muda seu sabor – VERDADE!

Diversos tipos de queijos podem e devem ser consumidos com casca, desde que estejam conservados corretamente em embalagens apropriadas, como o Provolone, Brie e Camembert. Nos casos destes dois últimos, a casca, criada por um fungo chamado Penicilium Candidum, inclusive, faz parte do sabor que se espera do queijo. “Retirar a casca do Brie e Camembert não é recomendado, já que ela é responsável por conferir o contraste do sabor suave no interior do queijo com o toque mais intenso da superfície”, afirma Rebeca.

As cascas dos queijos não interferem em seu processo de produção – MITO!

Nos queijos de olhaduras, como o Suíço, Estepe, Prato Esférico, Emmental e Gouda Tirolez, suas cascas são essenciais no seu processo de produção, pois são elas que aprisionam o gás carbônico produzido pelo fermento durante a maturação que irá originar os famosos “buraquinhos” do queijo.

No caso dos queijos com cascas rosadas, como o Queijo Reino Tirolez, ela é feita com um corante que dá esta tonalidade especial diferenciando o queijo na apresentação em tábuas.

(DA ASSESSORIA)

 

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Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.