Foco de febre aftosa na Alemanha serve de alerta para necessidade de manter cuidados sanitários

Fernanda Toigo

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Foto: Ascom/Cidasc

A Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) confirmou o registro de um foco de febre aftosa na Alemanha, doença que não era registrada no país desde a década de 1980.

Os rebanhos catarinenses seguem livres da doença, mas o fato reforça a importância dos cuidados sanitários, que precisam ser mantidos sempre, mesmo após a erradicação de uma doença animal.

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E estes cuidados sanitários não são apenas de responsabilidade dos órgãos de defesa agropecuária (como a Cidasc – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), mas de todos os cidadãos. Santa Catarina cresceu muito na produção e exportação de proteína animal por ter erradicado a febre aftosa e controlado outras doenças, beneficiando a atividade econômica.

“Neste momento, o que a Cidasc faz é alertar para a prevenção, mas não há qualquer risco para a população em geral. Nossos rebanhos seguem livres desta doença, condição que depende de nossos cuidados diários e da atenção às medidas de biosseguridade”, diz a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos. Ela enfatiza que é seguro o consumo de carne bovina e outros produtos de origem animal catarinenses, produzidos em estabelecimentos registrados em serviço de inspeção sanitária.

Para a manutenção do status sanitário, orientamos produtores rurais e a população em geral para adotarem alguns cuidados sempre:

  • Manter todos os bovinos ou bubalinos identificados com brincos, pois o sistema de rastreabilidade nos permite monitorar os rebanhos e atuar com agilidade em situações que envolvem sanidade animal;
  • Transportar animais de produção sempre com emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), toda vez que eles forem levados da propriedade para outro local (inclusive para o abate);
  • Adquirir animais com boa condição sanitária;
  • Antes de adquirir animais de outras regiões, informar-se junto à Cidasc sobre as orientações sanitárias;
  • Ao viajar de volta ao estado e ao país, não trazer na mala produtos de origem animal, principalmente produtos cárneos.

Conquistar o reconhecimento de Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação foi um passo da jornada, que permitiu que a carne catarinense ingressasse nos mercados mais exigentes. Somos o estado brasileiro que mais exporta carne suína, com metade do volume exportado pelo país. O trabalho para manter este status sanitário é contínuo e não pode parar.

(Por Ascom Cidasc)

Autor: Fernanda Toigo

Fernanda Toigo

Fernanda Toigo. Jornalista desde 2003, formada pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel. Iniciou sua carreira em veículos de comunicação impressos. Atuou na Assessoria de Comunicação para empresas e eventos, além de ter sido professora de Jornalismo Especializado na Fasul, em Toledo-PR. Em 2010 iniciou carreira no telejornalismo, e segue em atuação. Desde 2023 integra a equipe de Jornalismo do Portal Sou Agro. Possui forte relação com o Jornalismo especializado, com ênfase no setor do Agronegócio.

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