Foto: Rafa Dotti/MST

Entidades repudiam invasão de terras no Rio Grande do Sul

Redação Sou Agro
Redação Sou Agro
Foto: Rafa Dotti/MST

A invasão durou pouco, mas o suficiente para aumentar o clima de insegurança no campo. MST ocupou nesta terça-feira (03) uma área da Cabanha Santa Angélica, fundada em 1870. Outra propriedade invadida foi  foi a a Fazenda Nova, produtora de grãos e gado de corte.

A reintegração de posse foi cumprida e saída dos manifestantes aconteceu sem resistência. Entidades manifestaram repúdio.

A Associação Nacional de Criadores Herd Book Collares (ANC) vem a público expressar sua profunda preocupação e repúdio ao ocorrido na Cabanha Santa Angélica, em Pedras Altas, no sul do Rio Grande do Sul, invadida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta terça-feira, 3 de dezembro de 2024.

A Cabanha Santa Angélica, fundada em 1870, é um ícone da pecuária nacional, reconhecida por sua contribuição inestimável ao aprimoramento genético das raças Hereford, Braford, ovinos Romney Marsh e cavalos Crioulos. Ao longo de sua história, tem sido uma referência para a agropecuária brasileira, cumprindo um papel essencial na promoção do desenvolvimento rural e na valorização de práticas sustentáveis.

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A ANC condena qualquer ato que desrespeite o direito de propriedade, um dos pilares do desenvolvimento econômico e social no campo. Tais ações comprometem não apenas a segurança jurídica e a estabilidade do setor agropecuário, mas também desconsideram o impacto sobre as famílias que dependem diretamente dessas atividades para sua subsistência.

Reiteramos que a solução para os desafios no campo deve passar pelo respeito às leis, pela mediação construtiva e pela busca de um diálogo que considere os direitos de todas as partes envolvidas. A ANC defende, intransigentemente, a preservação das instituições democráticas como o único caminho legítimo para resolver conflitos.

Nos solidarizamos com os proprietários e colaboradores da Cabanha Santa Angélica, cuja dedicação e excelência representam um orgulho para a agropecuária brasileira. É imprescindível que as autoridades atuem com rigor para restabelecer a ordem, proteger os direitos constitucionais e assegurar a continuidade do trabalho realizado por este patrimônio do agronegócio nacional.

A ANC reafirma seu compromisso com a promoção de um campo produtivo, sustentável e respeitoso das tradições e dos valores que sustentam o progresso do Brasil.

FEBRAC SE MANIFESTA
A Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) repudia veementemente a invasão ocorrida na Cabanha Santa Angélica, em Pedras Altas, no Rio Grande do Sul, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nesta terça-feira, 3 de dezembro de 2024.

Atos como este representam uma afronta inaceitável ao direito de propriedade, base fundamental para o desenvolvimento do setor agropecuário e para a segurança alimentar do Brasil. A invasão de propriedades rurais é um ataque direto à ordem constitucional e coloca em risco a estabilidade jurídica necessária para que os produtores possam desempenhar suas atividades com segurança e planejamento.

A Febrac condena com firmeza qualquer forma de violência no campo e reforça que os conflitos devem ser resolvidos dentro do marco democrático, por meio do diálogo e do respeito às leis. Invasões e ações arbitrárias comprometem não apenas os produtores diretamente afetados, mas também a confiança em um setor estratégico para o Brasil e para o mundo.

Reiteramos a necessidade de uma resposta imediata e efetiva das autoridades competentes para proteger os direitos dos produtores e restaurar a ordem. A Febrac não tolera a impunidade e exige que medidas enérgicas sejam tomadas para evitar que ações semelhantes se repitam.

Nossa total solidariedade está com os proprietários e colaboradores da Cabanha Santa Angélica, que enfrentam não apenas prejuízos econômicos, mas também a indignidade de ver seu trabalho e dedicação desrespeitados.

A Febrac reafirma seu compromisso em defender os interesses dos criadores de animais de raça e em trabalhar incansavelmente por um setor agropecuário forte, seguro e respeitado, dentro dos princípios da legalidade e da democracia.

(Com ANC)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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