Foto: Flávio Frizon

Invasões no Oeste: Estado diz que pacificação da região depende da Itaipu

Redação Sou Agro
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O secretário da Segurança Pública do Estado do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, esteve em Terra Roxa, município que fica no extremo Oeste, setor onde há 11 dias invasões de terras produtivas estão sendo registradas.

O primeiro episódio foi na Fazenda Brilhante. A segunda situação aconteceu nesta segunda-feira (15), em uma propriedade loInvasões no Oeste: Estado diz que pacificação da região depende da Itaipu localizada na cidade vizinha de Guaíra.

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O policiamento precisou ser reforçado. Forças de Seguranças estão no local para impedir que conflitos aconteçam. Pela manhã uma reunião com autoridades e lideranças foi realizada na sede do Sindicato Rural de Terra Roxa. Participaram do encontro representantes da Funai, Incra, Justiça Federal, Polícia Federal, Batalhão de Fronteira, Prefeitura de Terra Roxa, Ministério Público, sociedade civil e outros.

Os indígenas resistem e não cogitam desmontar os acampamentos. Eles aguardam um posicionamento oficial da Itaipu. Desde o ano passado a Itaipu sinaliza a possibilidade de adquirir terras e saldar um problema histórico com os povos originários. Os indígenas alegam não ter tido ainda nenhuma resposta concreta e por isso decidiram partir para as invasões de áreas produtivas como forma de pressão.

Enquanto a reunião acontecia os acampamentos de áreas invadidas se ampliaram. “Montamos um grupo de trabalho com representante do Ministério dos Povos Indígenas, representantes do Estado, dos municípios envolvidos na crise e até até segunda-feira teremos propostas a ser em apresentadas à Itaipu.  Ontem na Advocacia Geral da União já foi apresentada à Itaipu uma possibilidade de compra de área em Terra Roxa para alocar o grupo que invadiu uma fazenda”, adiantou o secretário de segurança.

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Marcel Micheletto, também participou do encontro e disse não ver outra saída para a crise se não através da Itaipu Binacional. “A chaleira está começando a ferver. Ir para o confronto piora a situação. Existe condição de pacificar com a Itaipu Binacional. Sou relator da Frente Parlamentar do Anexo C. Acabou de ser paga a Itaipu, está sobrando US$ 1 bilhão por ano no cofre, R$ 5 bilhões por ano. É só comprar uma área descente e grande e pacificar”.

Outro questionamento levantado durante o encontro foi que nem todas as pessoas que fazem parte do movimento de invasão são indígenas. Questiona-se a participação de oportunistas que visam vantagens dizendo pertencer aos grupos formados por  povos originários. “A Funai deverá fazer uma triagem e identificar a origem. Quem não for deverá voltar para sua origem a partir da reintegração de posse que deve ser conferida pelo Poder Judiciário”.

Se o acordo for celebrado junto à Itaipu, deverá ser validado pelo Supremo Tribunal Federal.

A Itaipu Binacional, desde o início das invasões mantém a posição confirmada e nota:

 

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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