Programa de sementes que reduz custos, beneficia mais de 30 mil produtores no RS

AGRICULTURA

Programa de sementes que reduz custos, beneficia mais de 30 mil produtores no RS

Débora Damasceno

27 de dezembro de 2023 às 06:15

Com investimento de R$ 8,4 milhões, distribuído por meio da disponibilização de sementes de milho e sorgo para agricultores familiares, o Programa Troca-Troca de Sementes tem como objetivo reduzir os custos de produção. Nas duas etapas realizadas em 2023, Safra e Safrinha, foram entregues 117.044 sacas para 32.279 produtores.

As sementes foram entregues para 492 entidades em 400 municípios, a partir das quais a distribuição é realizada para os agricultores de cada localidade. Além disso, neste ano a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) disponibilizou novas tecnologias e maior variedade de sementes de milho.

Em 2023, o governo do Estado concedeu bônus de 100% para os agricultores inseridos no Programa Troca-Troca de Sementes. A anistia foi uma medida para auxiliar os produtores que há dois anos enfrentam situação de emergência provocada pela estiagem e tiveram prejuízos na produção de grãos, principalmente o milho, na safra 2022/2023.

O PROGRAMA

O Programa Troca-Troca de Sementes de Milho e Sorgo é, certamente, uma das mais antigas e consolidadas políticas de Estado para o fomento do cultivo de milho. Sua criação se deu em 1988 e tinha como principal objetivo alavancar a produção de milho no Rio Grande do Sul. Ao longo desses 33 anos de operacionalização, o programa evoluiu e inúmeras modificações foram efetuadas buscando sempre o aprimoramento das suas ações, adaptação à realidade e melhoria nos resultados para a agricultura.

Objetivo

Fomentar o cultivo de milho e sorgo no Estado por meio da disponibilização de sementes de milho (híbridos convencionais e transgênicos) e sorgo destinadas à produção de grãos e/ou silagem para agricultores familiares.

Público

São beneficiados produtores rurais com posse ou propriedade de até quatro módulos fiscais, enquadrados como agricultores familiares de acordo com a Lei Federal nº 11. 326, de 24 de julho de 2006, e pecuaristas familiares de acordo com os requisitos da Lei estadual nº 13.515, de 13 de setembro de 2010.

Os produtores participam por meio das entidades representativas (prefeituras, sindicatos, associações e cooperativas) que intermediam a operacionalização do programa em cada município.