Foto: Reprodução/Mapa

Bahia busca integrar Programa de Interpretação de Solos do Brasil

Redação Sou Agro
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Foto: Reprodução/Mapa

A Bahia iniciou tratativas para integrar o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos). A iniciativa, tocada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), busca aprofundar o conhecimento dos solos brasileiros a fim de garantir a segurança alimentar da população e o seu desenvolvimento em bases sustentáveis.

Professores e pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), acompanhados da professora e primeira-dama do Estado, Tatiana Veloso, foram os responsáveis por apresentar o programa. Atualmente, o Brasil dispõe apenas de levantamentos de solo de caráter geral, com mapas de pequena escala. Isso contrasta com a realidade de grande parte dos países desenvolvidos, como os EUA, cujo território é quase integralmente coberto por mapas de solos em escalas significativas, explica o professor Oldair Vinhas, coordenador da Rede Baiana de Ciências do Solo.

“A carência de informações detalhadas sobre os solos brasileiros é, portanto, um sério problema para o desenvolvimento nacional. A partir dessa necessidade, a Seagri e a Sema vão montar um grupo de trabalho para iniciar as tratativas que permitam o devido mapeamento dos solos baianos”, explica o titular da Seagri, Wallison Tum.

O professor Oldair Vinhas ressalta que os levantamentos mostram as propriedades dos solos que afetam o uso da terra, bem como a localização exata de cada tipo de solo de uma determinada área (fazenda, município, miocrobacia, estado) em forma de mapas. Estes evidenciam que os solos não são semelhantes na natureza. Geralmente variam bastante, mesmo em curtas distâncias, e solos diferentes apresentam propriedades distintas, com potenciais e limitações mais ou menos adequadas para diversos usos, seja no meio urbano ou rural.

Resultados

Os dados gerados pelo PronaSolos irão subsidiar políticas públicas no meio rural e nas cidades, trazendo inúmeros benefícios à sociedade pelo fato de possibilitar, entre outras coisas: o planejamento do uso da terra para a expansão urbana; A previsão e consequente precaução de ocorrências de catástrofes nas cidades; o planejamento do uso da terra no meio rural, mostrando as áreas de maior potencial para a produção ou expansão agrosilvopastoril, as limitações do solo e as produtividades esperadas para cada cultura em determinada fazenda, microbacia, bacia, município ou estado; o planejamento do manejo mais adequado para cada cultura no campo, bem como de práticas conservacionistas que possibilitem reduzir ou eliminar a erosão do solo, a perda de água das chuvas, a sedimentação dos rios, as enchentes e os riscos de desastres naturais.

(Por Seagri-BA)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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