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Método inovador permite coleta de sangue de animais de forma menos invasiva

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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Chega ao mercado brasileiro método menos invasivo de coleta de sangue para uso veterinário. A partir de uma pequena perfuração na cauda do animal, o próprio produtor rural pode fazer a coleta.

Fazer exame de sangue não é uma experiência agradável, nem mesmo para os animais. Mas uma solução trazida ao Brasil pela Allcrom, empresa que atua no segmento de produtos e serviços para laboratórios, promete uma coleta menos estressante e invasiva. O Dispositivo de Microamostragem Mitra® agora também está disponível para o segmento veterinário.

A solução funciona de maneira semelhante à dos aparelhos que medem glicose no sangue. Ou seja, com uma lanceta, que é uma espécie de agulha ultrafina, é feita uma microperfuração na cauda do animal e, ao aproximar a ponta do dispositivo da gota de sangue, o material é absorvido. O método é simples e praticamente indolor. A amostra coletada precisa ser direcionada para um laboratório, já que os resultados demandam equipamentos mais específicos e sensíveis para gerar resultados.

Uma das grandes vantagens do Mitra® é que para realizar a coleta não existe a necessidade de mão de obra especializada, já que não é preciso puncionar a veia do animal. “O próprio produtor rural é capaz de cumprir essa atividade, eliminando etapas no fluxo de trabalho, reduzindo gastos com insumos e possibilitando a detecção mais rápida de doenças, evitando que elas se propaguem”, explica Sandro Andrade, coordenador de marketing da empresa.

Outra vantagem do dispositivo é reduzir o uso de animais em testes pré-clínicos, principalmente para a Indústria Farmacêutica, bem como o custo total do projeto. Como é coletada uma menor quantidade de sangue, cerca de 30 microlitros, é possível reduzir em até sete vezes o número de animais usados numa investigação experimental, ou seja, a etapa que antecede a fase de testes em humanos. É possível realizar mais de uma coleta no mesmo animal, evitando problemas de variabilidade de resultados e, principalmente, o estresse dos animais.

Com Assessoria

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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