Foto: Reprodução/Agronews

Incrível: agricultores encontram esqueleto de Mamute de 15 mil anos

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Reprodução/Agronews

Dois agricultores encontraram um esqueleto de Mamute de 15 mil anos. Jim Bristle e Trent Satterthwaite, dois fazendeiros do meio-oeste dos Estados Unidos, estavam em um dia comum de trabalho nas lavouras de soja e tiveram uma científica. Eles encontraram um tesouro escondido há 15.000 anos sob o solo de sua fazenda.

Duas máquinas pesadas, operadas por Bristle e Satterthwaite, mergulhando no solo, cavando profundamente em busca de uma estação de bombeamento. Eles cavavam, a terra se movendo como engrenagens perfeitamente alinhadas, quando, de repente, a máquina estremeceu. Algo estava lá embaixo, algo grande e pré-histórico.

os dois fazendeiros, Jim Bristle, com seus 75 anos de experiência na agricultura, e Trent Satterthwaite, de 64 anos, que cultivava milho e soja na região, desenterraram algo que mudaria suas vidas para sempre: um esqueleto quase completo de um mamute lanoso, ao lado de três grandes rochas que contavam uma história antiga e incrível.

“Achar um mamute na minha plantação de soja é a descoberta de nossas vidas“, diz Bristle. Mas essa descoberta é muito mais do que apenas uma nota de rodapé na história. Ela nos lembra que, mesmo em nossos campos e fazendas aparentemente comuns, segredos da história da Terra podem estar escondidos logo abaixo da superfície.

Por que isso é tão significativo? Porque essa descoberta nos transporta para uma jornada no tempo, uma viagem ao passado profundo da Terra e da humanidade. O mamute lanoso não é apenas uma criatura de contos antigos; ele é uma peça real do quebra-cabeça da nossa história.

Escavando o passado
Mas como eles conseguiram desenterrar esse gigante pré-histórico? A saga começou em 2015. Bristle, após comprar 40 acres de terra que ele costumava alugar, estava realizando algumas melhorias na drenagem. Em um dia claro e ensolarado, eles começaram a escavar um buraco de cinco por cinco pés para instalar uma estação de bombeamento. Até aí, tudo parecia normal.

Mas, quando atingiram uma profundidade de oito pés, encontraram algo inesperado. Uma enorme costela, com cerca de 1,5 metros de comprimento, apareceu na pá da escavadora de Satterthwaite. Uma costela não é algo que você espera encontrar no campo, muito menos uma costela de mamute.

A caçada continua
Bristle e Satterthwaite não estavam satisfeitos com apenas uma costela. Eles voltaram às suas máquinas e continuaram cavando. Foi então que uma peça crucial do quebra-cabeça surgiu: o osso pélvico de um mamute. Era claro que eles haviam encontrado algo de grande importância histórica, algo que transcenderia suas vidas como fazendeiros.

A peça seguinte revelou a verdade: era um mamute lanoso, um gigante que vagou por essa terra há 15.000 anos. Bristle e Satterthwaite, dois fazendeiros do meio-oeste, haviam desenterrado um tesouro pré-histórico que ninguém imaginaria encontrar.

Os restos do mamute foram deixados em uma lagoa rasa, enterrados no sedimento, que hoje é o campo de soja de Bristle. Essa água rasa e a falta de exposição ao oxigênio desencadearam um processo natural de preservação da carne. Bactérias produtoras de ácido lático presentes na água da lagoa transformaram a carne em uma espécie de conserva temporária.

Assim, os primeiros habitantes podiam voltar meses, talvez até algumas estações depois, para recuperar a carne e encontrá-la relativamente bem preservada, apesar do passar do tempo. Era uma prática inteligente e eficaz de preservação de alimentos, um vislumbre das habilidades inovadoras dos primeiros seres humanos.

Com Agronews

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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