Foto: Mapa

Treinamento ensina como atuar na emergência zoossanitária de gripe aviária

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Mapa

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) realizaram uma oficina de preparação para enfrentamento de emergência zoossanitária de gripe aviária.

O workshop, organizado pelo Centro de Operações de Emergências – COE-Unificado-IA, teve como objetivo a preparação tempestiva dos Órgãos Federais para atuação frente aos possíveis impactos da disseminação da doença no Brasil.

 

“O importante em emergências é sabermos trabalhar coordenados, planejados. Cada emergência tem uma característica e o que vamos passar é nossa experiência nessa interlocução em interagências para que a gente possa ter uma ação conjunta integrada que evite vazios de atuação”, destaca o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Armin Braun.

Em 22 de maio, o Mapa declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. A declaração possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais – nas três instâncias: federal, estadual e municipal – e não governamentais.

“Já trabalhamos de forma integrada no COE-Unificado-IA os três ministérios Mapa, Meio Ambiente e Saúde para prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações. Agora precisamos coordenar essas ações com os demais órgãos e agências”, relata o diretor do Departamento de Serviços Técnicos, José Luis Vargas.

“Nossa expectativa é sair dessa oficina tendo muito claro qual que é o papel de cada órgão na prevenção e no enfrentamento da crise e quais serão os gatilhos para poder acionar cada uma dessas agências e, assim, evitar que se tenha vazios de atuação nos momentos críticos. Isso pra gente será muito importante”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo.

Durante a oficina, foram apresentados os riscos da gripe aviária e discutidos os possíveis danos e impactos em diversos setores, tais como: agropecuários, saúde pública, meio ambiente, comercial, econômico e social.

A gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas.

É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da gripe aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Deste modo, pedimos para que a população evite contato com aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.

Participaram da oficina representantes dos Ministérios da Saúde; da Defesa; dos Portos e Aeroportos; Meio Ambiente (Ibama e ICMBio); Cidades; Integração e Desenvolvimento Regional; Comunicações; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Turismo e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; da Caixa Econômica Federal; do Hospital das Forças Armadas; da Casa Civil e da Secretaria de Assistência e Promoção Social.

(Com Mapa)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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