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Ataque da cigarrinha pode afetar resultado da safra de milho no Oeste do PR

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

A previsão é de safra recorde de milho neste ano em todo o Paraná, principalmente no Oeste, mas o ataque da cigarrinha e de algumas doenças de espiga pode afetar esse resultado.

A informação é da economista do Deral (Departamento de Economia Rural de Cascavel), Jovir Esser. “Estamos caminhando para uma supersafra de grãos. Mas tem alguns fatores que estão reduzindo a produtividade. O principal é o efeito do ataque da cigarrinha, além das doenças de espiga. Até agora, os grãos foram colhidos com ótima qualidade”, afirma.

A chuva desta semana deve atrasar a colheita das áreas prontas. “A colheita do milho segunda safra na regional de Cascavel está em 40% das áreas totais. Temos duas regiões distintas da safra atual. Perto de Medianeira há um avanço maior da colheita, mas com menor produtividade que Cascavel, que está com a colheita mais lenta”, explica.

A previsão na regional de Cascavel está se mantendo: 6.600 quilos de milho por hectares plantados. “O principal desafio no produtor é que o custo foi alto e os preços estão em queda livre. Boa parte dos agricultores não vai conseguir pagar o custo de produção”, lamenta.

Confira o vídeo completo AQUI.

Produção

Dados Deral preveem que a produção de soja será recorde: espera-se que sejam produzidas 22,37 milhões de toneladas em 5,76 milhões de hectares. Esse volume é 83% superior às 12,19 milhões de toneladas colhidas no ciclo 2021/2022, em uma área 2% maior.

Somadas, a primeira e a segunda safra de milho podem render 18,2 milhões de toneladas do Paraná, o que atesta a participação do estado de 15% no total da safra brasileira do grão, de 124,9 milhões de toneladas, segundo a estimativa para a safra 2022/2023. De acordo com os técnicos, as lavouras apresentam bom desenvolvimento.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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