Rio Grande do Sul alinha novo método de vigilância para febre aftosa
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) promoveu na sede em Porto Alegre, um encontro com supervisores de suas 15 regionais e mais representantes dos grupos técnicos de Educação Sanitária e Febre Aftosa. O objetivo foi alinhar atividades nas supervisões regionais e apresentar o novo modelo de vigilância para a febre aftosa, elaborado pelo Ministério da Agricultura.
“As reuniões serviram para termos uma melhor compreensão da nova proposta do Ministério para vigilância em área livre de aftosa sem vacinação. Os grupos técnicos de Educação Sanitária e Febre Aftosa vão se articular para trabalhar essa nova metodologia junto às demais unidades locais”, explica a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares.
- Crise tira pequenos produtores independentes da suinocultura
- Cerca de 41 mil litros de vinho sem procedência são apreendidos
A coordenadora estadual do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa da Seapi (Pnefa-RS), Grazziane Maciel Rigon, especificou as novidades no novo método de vigilância proposto pelo Ministério da Agricultura. A meta de visitação a 2% das propriedades gaúchas se manteve, mas com uma redistribuição por município, devido à atualização do estudo de análise de risco no Estado.
“Além disso, o foco será avaliar a biosseguridade das propriedades e educação sanitária quanto à sintomatologia da doença, formas de prevenção e importância da notificação, para aumentarmos a sensibilidade dos produtores em relação à aftosa. Assim, espera-se que eles possam detectar rapidamente possíveis suspeitas e comunicá-las tempestivamente ao Serviço Veterinário Oficial”, conclui.
(Com Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul)