A soja é a principal cultura agrícola brasileira, e segundo a Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), colheu 124,047 milhões de toneladas na safra 2021/22. Outros resultados expressivos foram a área plantada, com 40,950 milhões de hectares, e a produtividade média alcançada, que foi de 3.029 kg/ha.

Todo este resultado deve-se a diversos fatores, que passam, sobretudo, pelo manejo correto, evitando a incidência de pragas e doenças que afetam o ciclo produtivo da oleaginosa. “No Brasil, há mais de 40 doenças que podem trazer perdas severas de produtividade na lavoura. A ferrugem-asiática é um patógeno que pode ocasionar em perdas de até 35% da produção.

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Dessa forma, o produtor deve ficar atento a algumas necessidades importantes para o manejo correto da lavoura, como a escolha de cultivares e produtos de proteção de cultivos, além da aplicação no estádio ideal da cultura”, destaca Marcus Fiorini, Líder do Portfólio de Fungicidas da Corteva Agriscience. Atualmente, entre os principais patógenos encontrados na oleaginosa estão a ferrugem-asiática, a antracnose, a mancha-alvo, o mofo-branco e a cercospora.

O especialista traz algumas dicas para o controle das doenças na soja:

1. Cultivares resistentes ou variedades mais tolerantes: A escolha das cultivares é o primeiro processo para evitar a aparição de doenças na lavoura. O produtor deve selecionar sementes que sejam resistentes aos patógenos e plantá-las no período recomendado para cada variedade e região.
2. Escolha correta de fungicidas: A utilização dos produtos para proteção de cultivos, como os fungicidas, é uma etapa fundamental para o manejo, e deve ser realizada levando em conta quais são os alvos principais na região onde está localizada a lavoura. A combinação entre fungicidas sítio-específicos e multissítios traz um controle abrangente das doenças da soja
3. Aplicação adequada de fungicidas: A aplicação dos produtos de proteção de cultivo no estádio adequado da soja ajuda no manejo eficiente da lavoura. Os fungicidas devem ser aplicados sempre preventivamente e respeitar o intervalo entre as aplicações, que não devem ser superior a 14 dias. É sempre importante consultar a bula do produto antes da aplicação.
4. Monitoramento constante da lavoura: O produtor deve fazer um monitoramento diário da lavoura, visto que as pragas e doenças aparecem de forma visual e a análise periódica da cultura permite o controle mais efetivo.
5. Rotação de culturas: Após a colheita da soja, é importante a introdução de uma outra cultura no mesmo espaço de terra, evitando um pousio prolongado e fazendo o controle de plantas de soja guaxas ou voluntárias, que acarretam no desenvolvimento de novas doenças, quando inicia-se novamente o plantio da oleaginosa.

(Com Corteva)

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(Emanuely/Sou Agro)