Pelo menos 16 municípios gaúchos registraram alagamentos: Porto Alegre, Lindolfo Collor, Ivoti, Santo Antônio da Patrulha, Novo Hamburgo, Caraá, Três Forquilhas, Três Cachoeiras, Morrinhos do Sul, Capão do Canoa, Torres, São Leopoldo, Tramandaí, Maquiné, Caxias do Sul e Sapiranga. Estradas estão bloqueadas, voos foram cancelados e há falta de luz em várias regiões.

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As regiões mais atingidas até o momento são o Litoral Norte, a Serra Gaúcha, o Vale dos Sinos, Caí, Paranhanha e Região Metropolitana. Nessas localidades foram registrados inundações, deslizamentos de terra e quedas de árvores e postes.

Além disso, segundo balanço da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE Equatorial), 386 mil clientes estão sem luz. Somados aos 74 mil da área da Rio Grande Energia (RGE), são 460 mil clientes sem energia elétrica no Estado

Em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) registrou pelo menos 22 pontos com quedas de árvores.

Cidades em Santa Catarina foram afetadas pelo ciclone que passa pela região. Praia Grande, no sul do estado, declarou estado de emergência, está sem abastecimento de água e tem ao menos 60 desalojados.

O prejuízo também acontece nas áreas agrícolas. Pode levar à inundação de áreas agrícolas e à destruição de plantações. Esses eventos climáticos extremos destacam a importância de os agricultores estarem preparados para lidar com possíveis perdas e danos causados pela natureza.

O prefeito de Maquiné (RS), João Marcos Bassani dos Santos, fez um apelo aos moradores da cidade para saírem de casa. ” O centro da cidade nunca esteve assim. Não tem o que fazer, saiam das suas casas. Bens materiais a gente recupera, a previsão é que às 22h da noite chova ainda mais. Não espere mais porque depois pode ser tarde. É um pedido que estou fazendo pra evitar coisas piores, é a pior enchente da história do município. Vão para os locais mais altos das cidades”.

(Com gauchazh)