Casos de leishmaniose em humanos aumentam 8% em 2022
Os casos de leishmaniose visceral aumentaram 8% em 2022, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Na comparação com o ano anterior, os registros passaram de 1.936 para 2.095. Este é o primeiro crescimento no índice da doença desde 2017, o que eleva o nível de preocupação com esta zoonose. Levantamentos feitos por especialistas indicam que para cada caso em humanos existem 200 cães infectados com o protozoário Leishmania.
“Esse protozoário é transmitido pela picada do chamado ‘mosquito palha’, nome popular da Lutzomyia longipalpis. Esses vetores são encontrados nas diferentes regiões do país e costumam picar cães e também os seres humanos, o que facilita a disseminação da doença entre as espécies”, explica o médico-veterinário Jaime Dias, gerente técnico e marketing de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal, uma das maiores indústrias veterinárias do mercado global.
- Com boas práticas agrícolas agricultores podem ampliar vendas da produção
- Autorizado estudo para construção de nova ferrovia que vai agilizar escoamento de safras
De acordo com Dias, que possui residência direcionada em doenças infecciosas dos animais domésticos pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), cães infectados podem apresentar os seguintes sinais: desânimo, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento progressivo, perda de massa muscular, descamações na pele, feridas no focinho, orelhas, região das articulações e cauda, além de perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia.
“A leishmaniose visceral também acomete órgãos internos, como baço, fígado rins, entre outros. Caso algum sinal seja observado é preciso levar o animal imediatamente a um médico-veterinário para diagnóstico. Isso porque a doença é potencialmente fatal para os pets. E não somente para eles: no ano passado, 174 pessoas morreram em virtude da doença, apontam dados oficiais do MS”, alerta Jaime Dias.
Prevenção é a palavra-chave para evitar que o mosquito palha transmita a leishmaniose de cão para cão e dos cães para os seres humanos. “A melhor forma de prevenir a doença é manter o mosquito transmissor longe dos animais. E isso tem sido feito com sucesso com o uso de coleiras repelentes contra o mosquito transmissor, item indispensável, prático e eficaz na prevenção desta enfermidade grave e fatal disseminada em todo o Brasil”, ressalta o médico-veterinário.
Para auxiliar no combate à leishmaniose visceral, a Vetoquinol desenvolveu FrontMax® Coleira, a única disponível no mercado com 3 princípios ativos e que protege os cães por até 8 meses contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos. Os princípios ativos de FrontMax®Coleira ficam em contato com a gordura da pele e pelos do animal, sendo liberados de forma gradativa e contínua durante todo o período de ação.
“O processo de produção da coleira FrontMax® é inovador, pois utiliza termopolímeros e dermocosméticos que dão mais estabilidade à formulação e contribuem para a redução de reações de pele. Resistente à água e sem cheiro, a coleira é indicada para cães de todas as raças, com segurança absoluta para nossos companheiros”, finaliza Jaime Dias.
(Com agência)