Estado lança nesta semana campanha de prevenção e combate a incêndios florestais Foto: Gilson Abreu/AEN

PR cria estratégias para diminuir incêndios durante estiagem

Liliane Dias
Liliane Dias
Estado lança nesta semana campanha de prevenção e combate a incêndios florestais Foto: Gilson Abreu/AEN

O Governo do Estado apresenta nesta quarta-feira (31) as estratégias da Campanha de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais 2023. O lançamento será às 9h, na sede do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), com a presença do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

A campanha, que contará com ações educativas e de campo, começa neste período do ano por ser, justamente, os meses com mais ocorrências de incêndios porque a vegetação fica mais seca e há baixa umidade do ar e estiagem, fatores que facilitam a propagação das chamas, principalmente nos dias após a ocorrência de geada.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, em 2022, com um inverso mais chuvoso, foram atendidos 4.693 casos de incêndios florestais no Paraná. Já em 2021, ainda durante a crise hídrica, foram mais de 10 mil atendimentos.

Com o objetivo de alertar a população sobre as consequências que um incêndio florestal traz para a natureza e para a população, a Campanha de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais deste ano chama atenção para o tempo e responsabilidade de cada um. O slogan “Não temos tempo a perder. Precisamos evitar os incêndios florestais agora” ressalta que a responsabilidade é de todos, já que o planeta Terra é um só.

Esta é uma ação do IDR-Paraná, Corpo de Bombeiros Militares, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Instituto Água e Terra (IAT), Secretaria do Desenvolvimento Sustentável do Paraná, Defesa Civil, Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Embrapa Florestas, Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (Fupef), Rede Nacional de Brigadas Voluntárias (RNBV), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR), Simepar e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 

CRIME – A cada 10 incêndios florestais, nove são causados por alguma irresponsabilidade humana. Causar incêndios, mesmo que sem querer, é considerado crime e o infrator pode ser penalizado com reclusão de dois a quatro anos e multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, dependendo do número de hectares afetados pelo fogo e dos danos causados à fauna e à flora.

Atear fogo para limpar a vegetação, jogar lixo na beira de rodovias, acender fogueiras perto das árvores, fumar próximo a plantações e soltar balões são algumas das ações que podem dar início aos incêndios.

Ao avistar um foco de incêndio a orientação é de nunca tentar combater o fogo sozinho. Realizar este processo sem o treinamento adequado pode colocar a pessoa em perigo. A orientação é procurar um local seguro, avisar os vizinhos e acionar o Corpo de Bombeiros através do número 193.

Fonte (AEN)

(Liliane Dias/Sou Agro)

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